A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou na tarde de terça-feira, 20, o Informe Epidemiológico n.º 041/2020-2021 sobre a situação da dengue em todo o Paraná.
Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabiliza 4.164 casos confirmados de dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, sendo 15 novos infectados em uma semana.
Em Paranaguá são ao todo, 2.870 casos. A análise abrange o período entre o dia 14 a 20 de julho.
Com relação aos números, os casos totalizados são registrados desde o mês de agosto de 2020, período epidemiológico que seguirá até o final de julho deste ano.
O município que registra no informe mais pacientes com a enfermidade até o momento na região é Paranaguá (2.870), na sequência vem os municípios de Morretes (503); Antonina (356); Guaratuba (284); Pontal do Paraná (113); Matinhos (23) e Guaraqueçaba (15).
Os municípios de Morretes, Paranaguá, Antonina e Guaratuba seguem em epidemia de Dengue em decorrência do número alto de infectados na região.
O Informe Epidemiológico n.º 041/2020-2021 da Secretaria de Estado da Saúde indica que no litoral não há confirmações de febre Chikungunya e de Zika Vírus.
O litoral do Paraná tem 78 casos em investigação da doença, sendo Guaratuba (27); Antonina (23); Paranaguá (12); Morretes (7); Pontal do Paraná (7); e Guaraqueçaba (2).
Paraná
O Informe semanal da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde registra 498 novos casos da doença. Agora, o período epidemiológico com início em agosto do ano passado, soma 27.170 casos confirmados e 32 óbitos.
A publicação desta semana aponta que 289 municípios têm casos confirmados no Paraná atingindo as 22 Regionais de Saúde. 17 municípios apresentam casos de dengue grave e 41 apresentam casos de dengue com sinais de alarme.
O Informe registra 91.280 notificações no período, com 855 a mais que na semana anterior. As notificações estão em 361 municípios paranaenses.
“Os números confirmam que o vírus da dengue continua circulando no Paraná e afetando muitas pessoas; nosso alerta constante ressalta a principal forma de prevenção da dengue que é a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença, o “Aedes aegypti”, evitando pontos que acumulem água nos quintais e nos ambientes internos dos domicílios”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Balanço
Técnicos das 22 Regionais de Saúde realizam neste momento, junto a todos os municípios do estado, o monitoramento do Programa Municipal de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika vírus de forma a avaliar as ações realizadas na prevenção de ocorrência de casos e epidemias.
“Preliminarmente, acreditamos que a pandemia pode afetar o registro de dados sobre a dengue, com diminuição de casos. O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde avalia que esta diminuição pode ser consequência do receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde, levando a uma possível subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses. Surtos ou epidemias de dengue acontecem de forma cíclica com anos de maior ou menor ocorrência de número de casos devido a múltiplos fatores envolvendo questões climáticas, atividades de campo relacionadas a eliminação de criadouros e mobilização da população”, disse a chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, Emanuelle Gemin Pouzato.
Com informações da Sesa
Foto: Ilustrativa / Getty Images / iStockphoto