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Ciência e Saúde

Em novo período epidemiológico, litoral registra 10 casos de Dengue

No Paraná foram 188 casos e nenhum óbito

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Foto: Pixabay

Na terça-feira, 22, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o primeiro informe epidemiológico da Dengue, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai do dia 30 de julho deste ano até 27 de julho de 2024, segundo o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.

De acordo com os dados técnicos, neste boletim, o litoral paranaense registrou 10 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os primeiros casos de pessoas infectadas neste novo período, em 2023.

LITORAL

No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 10 casos da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, sendo todos na cidade de Paranaguá. Os demais municípios do litoral não confirmaram novos casos. 

O litoral do Paraná tem 61 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (38); Guaratuba (7); Antonina (7); Pontal do Paraná (6) e Morretes (3).

PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na terça-feira, 22, o primeiro boletim epidemiológico da dengue. De acordo com o informe, o Paraná registrou 1.895 notificações de dengue, com 188 casos confirmados. Outros 489 casos foram descartados.

Apenas as regionais de Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco e Cianorte não registraram casos confirmados nesse primeiro boletim. As regiões de Telêmaco Borba, Ponta Grossa e Jacarezinho tiveram apenas um caso.

O documento ainda mostra o panorama dos casos de febre chikungunya, com a confirmação de dois casos autóctones – contraídos no município de residência do paciente – e nenhum óbito. Não há registro de casos confirmados de zika, somente duas notificações.

O último período sazonal da dengue registrou 108 mortes em todo o Paraná. Os dados da publicação contabilizaram 135 mil casos confirmados de dengue de julho de 2022 a julho de 2023.

“Começamos uma nova etapa. Nossas equipes já vêm trabalhando com várias ações estratégicas junto aos municípios. É importante eliminar os criadouros do Aedes aegypti, pois os ovos presentes nos criadouros podem permanecer viáveis por mais de um ano, mesmo nos períodos de temperatura mais baixa e em ambiente seco. O trabalho conjunto entre o poder público e a população trará mais resultados e por consequência, menos casos e óbitos”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

ENFRENTAMENTO

Nos dias 24 e 25 de agosto, uma equipe do Ministério da Saúde da Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses estará em Curitiba para discutir e apresentar estratégias de incorporação de novas tecnologias para o controle do vetor, visando a prevenção e redução dos impactos causados pelas Arboviroses. A reunião contará com a presença da Coordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesa e representantes de quatro municípios elencados pelo Ministério da Saúde.

Com informações da Sesa

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