Na quarta-feira, 11, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche no Paraná e no litoral do estado, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos.
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Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 44 infectados neste ano. Quatro cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos.
CASOS DE COQUELUCHE NO LITORAL DO PARANÁ
O litoral do Paraná registra, atualmente, 44 casos confirmados da doença. Dentre os municípios afetados, Paranaguá concentra a maior parte dos casos, com 36 ocorrências. Em seguida, aparecem Guaratuba e Matinhos, ambos com três casos confirmados cada, enquanto Guaraqueçaba registra dois casos.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
A vacinação é a melhor forma de prevenção da Coqueluche e deve ser realizada nos primeiros meses de vida.
COQUELUCHE NO PARANÁ
Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 2.043 casos, três óbitos confirmados: Curitiba (2) e Londrina (1); além de quatro mortes em investigação, sendo: São José dos Pinhais (1), Quitandinha (1), Umuarama (1) e Tamarana (1).
A faixa etária que predomina entre os infectados é de 12 a 19 anos, seguida de 30 a 49 anos. A maioria das confirmações está no público feminino, com 1.117 casos, sendo o masculino com 926.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o estado do Paraná registrou uma variação no número de casos de coqueluche nos últimos anos. Em 2019, foram contabilizados 101 casos da doença. Já em 2020, esse número caiu para 26.
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Em 2021, houve um novo declínio, com apenas nove casos registrados, seguido de uma redução ainda maior em 2022, com cinco casos. No entanto, em 2023, os registros voltaram a subir, totalizando 17 casos. Essa oscilação reforça a importância de manter a vigilância epidemiológica e as estratégias de prevenção, como a vacinação, para controlar a disseminação da doença.
FATORES DE RISCO
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação. “Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo”, explicou a Sesa.
O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Com informações da Sesa-PR