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Ciência e Saúde

Confira as recomendações para se proteger da Dengue no Carnaval

Paraná tem registrado um aumento no número de casos da doença no início de ano

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Foto: Divulgação / Ministério da Saúde

Os eventos carnavalescos estão acontecendo em todas as regiões e muitas pessoas aproveitam a época para entrar no clima da folia. Tem gente que fica dias e dias pensando na fantasia, outras pessoas improvisam na hora e vão curtir. Mas também todos precisam tomar cuidado com um personagem que vem ganhando destaque nesse começo do ano: o mosquito da dengue.

Pode parecer que dengue e Carnaval são uma combinação bastante incomum. Mas, com o aumento no número de casos da doença em 2024, o Aedes aegypti é um ponto de atenção também durante a folia. Ao sair de casa, leve o repelente consigo e passe no corpo ao longo do dia.

SINTOMAS

Febre alta com início súbito, extremo cansaço, dor nos ossos e articulações. O diagnóstico: dengue. Estes são sintomas comuns, mas existem outros que podem se manifestar, como dor de cabeça e atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas e vômitos, tonturas, manchas e erupções avermelhadas na pele.

Com a picada do vetor infectado, o vírus da dengue passa pela corrente sanguínea e durante um período de quatro a sete dias, chamado de incubação, ele se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecidos linfáticos.

“A dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. Pode apresentar-se na forma leve, que evolui para cura, tratada com hidratação correta e medicação sintomática, e na forma grave, que necessita de maiores cuidados em leitos de observação ou internação”, informou a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).

VISTORIA NOS QUINTAIS

Com mais casas fechadas durante o feriado prolongado do Carnaval, a população tem que estar atenta para deixar tudo em ordem e evitar que o mosquito da dengue se aproveite de locais propícios para a proliferação. A orientação é para que seja realizada uma vistoria completa nos quintais antes de sair de casa.

A junção do calor e das chuvas características desse período do ano contribui para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. E, nos blocos, com grande parte do corpo exposto ao longo do dia, há o risco de ser picado.

Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

“Em caso de suspeita de dengue, a indicação é procurar a unidade de saúde mais próxima. A hidratação é uma das medidas mais eficazes para que pacientes suspeitos de dengue previnam consequências graves da doença”, orientou a Sesa.

NÚMEROS DA DOENÇA NO ESTADO

O Informe Semanal da Dengue divulgado na terça-feira, 6, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 7.238 novos casos e mais dois óbitos pela doença no Paraná. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 29.075 casos confirmados. São oito óbitos em todo o Estado.

Este é o 22.º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 93.637 notificações, 21.854 casos em investigação e 38.215 descartados.

COMO PREVENIR A DENGUE?

Assim como outras doenças transmitidas por mosquitos, a dengue pode ser evitada com algumas medidas simples: passar repelente antes de sair para os blocos. Além disso, os especialistas indicam que é importante levar o repelente para que seja reaplicado ao longo do dia; assim como para frear a proliferação do mosquito, deve-se evitar manter água parada em pratos de plantas e itens ao ar livre.

Caia na folia, mas não esqueça dos cuidados necessários para se prevenir da dengue.

Com informações da AEN e Ministério da Saúde

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