A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na quarta-feira, 28, o Informe Epidemiológico n.º 9 da Monkeypox, doença conhecida como Varíola dos Macacos. Segundo as informações do boletim sobre a doença no Estado, a 1.ª Regional de Saúde (1.ª RS) de Paranaguá, responsável pela gestão de saúde dos sete municípios litorâneos, registra até agora quatro casos confirmados da enfermidade, todos eles em Paranaguá.
Além disso, o município de Matinhos registra um caso suspeito de Monkeypox e em Paranaguá são dois pacientes suspeitos da doença.
“A monkeypox ou varíola dos macacos como é popularmente conhecida, é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga”, explica a Sesa.
Paraná
O Paraná contabilizou mais 38 novos casos da Monkeypox na última semana. “Nesta quarta-feira (28) foram confirmados 38 novos casos, sendo 26 em Curitiba, 01 em Araucária, 03 em Colombo, 02 em Pinhais, 01 em São José dos Pinhais, 01 em Palmeira, 01 em Ponta Grossa, 01 em Foz do Iguaçu, 01 em Cascavel e 01 em Santo Antônio da Platina”, afirma a Secretaria Estadual de Saúde.
Até agora, ao todo, 215 casos da Monkeypox ocorreram em todo o Estado, entre eles 204 foram entre homens e 11 em mulheres, com idades que variam entre 12 e 60 anos. Há, ainda, 126 casos suspeitos da doença sendo investigados.
Diagnóstico
O diagnóstico da Monkeypox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões.
Quando as lesões já estão secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil.
Com informações da Sesa e Ministério da Saúde