Ciência e Saúde

Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa inicia hoje

Vacinação e comprovação são obrigatórias e previstas em legislação

Tem início hoje, 1.º, e prossegue até 30 de novembro, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, através das suas unidades locais pretende vacinar todo o rebanho existente no Estado. A informação é do médico veterinário Silvério Alves. “Nesta etapa de vacinação, devem ser vacinados todos os animais a partir do primeiro dia de vida e fêmeas prenhes. Esperamos com isso, vacinar nos sete municípios do litoral 100% dos animais, aproximadamente oito mil cabeças”, destacou o profissional.

A venda de vacina de febre aftosa é realizada somente em revendas credenciadas pela Adapar, necessitando possuir refrigerador exclusivo, termômetro de máxima e mínima, verificação de temperatura diária e gelo à vontade. O produtor ao comprar a vacina deve obter a Nota Fiscal de compra e o Comprovante de Vacinação. “O produtor ao adquirir a vacina deverá levar em caixa de isopor com quantidade suficiente para chegar a sua propriedade e também vacinar o mais rápido possível. A aplicação em dose de 5 ml independente da idade dos animais, podendo ser muscular ou abaixo da pele”, destacou Alves.

A dose da vacina é de 5 ml para todos os animais. Só devem ser vacinados bovinos e búfalos. É preciso preencher o Comprovante de Vacinação na propriedade, relacionando corretamente a quantidade de animais existentes e de animais vacinados, por sexo e por idade. Assim, o produtor deve aproveitar a vacinação para contagem dos animais e, somente depois, preencher o Comprovante de Vacinação.

 

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A febre aftosa é uma enfermidade infectocontagiosa que acomete animais de casco partido como bovinos, búfalos, suínos, caprinos e ovinos. Os primeiros sintomas no animal enfermo são febre, salivação abundante, feridas (aftas) na língua, narinas, úbere e cascos, podendo ocasionar a morte principalmente em bezerros leiteiros. “A vacinação é muito importante, pois é necessário proteger o animal, além disso, se ocorrer casos na região afeta todo o Estado. Teremos problema com a permanência de animais aqui e seu trânsito. A febre aftosa é altamente contagiosa e se ocorre um caso em determinada propriedade, todos os animais desse local terão que ser sacrificados”, alertou.

No litoral, especialmente na Unidade de Local de Sanidade Agropecuária (ULSA) de Paranaguá, contará com apoio das prefeituras de Paranaguá e Morretes, através das secretarias de Agricultura Municipais fornecendo ajuda de seus médicos veterinários, vacinando pequenas propriedades rurais. “Após o término da campanha, as propriedades que não vacinarem ou não comprovarem a vacinação serão autuadas em 10 UPF (Unidade de Padrão Fiscal) até 10 animais e acima de 10 cabeças é 1 UPF por cabeça, em outubro o valor da UPF é R$ 94,47”, salientou Alves.

A comprovação da vacinação poderá ser realizada on-line por meio de acesso à página da ADAPAR e será feita em duas etapas: cadastro da venda de vacina pelo revendedor e comprovação pelo produtor. “Também poderá ser realizado pelo produtor nos escritórios da ULSA, sendo que deverá apresentar a nota fiscal da compra de vacina e relação do plantel existente em sua propriedade”, destacou. Para mais informações o produtor pode procurar os escritórios locais da ADAPAR. Em Paranaguá a sede está localizada na Avenida Coronel José Lobo, 218, bairro Oceania ou pelo telefone (41) 2152-6350.

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