Ciência e Saúde

Campanha de vacinação contra a Poliomielite encerra neste mês

A poliomielite é contagiosa, aguda e grave

Campanha de vacinação contra a Poliomielite encerra neste mês

Em uma semana, quase 400 mil crianças já foram vacinadas contra a poliomielite no Paraná. Isto representa 60% do público-alvo da campanha, que neste ano imuniza meninas e meninos menores de cinco anos de idade. A mobilização envolve mais de 2,2 mil unidades de saúde do Estado e segue até sexta-feira (31). Foto: Venilton Küchler/SESA

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite segue até 30 de novembro. A imunização no Paraná começou em 28 de setembro, uma semana antes da campanha nacional, e terminaria em 30 de outubro, mas foi prorrogada. A vacina é a única forma de prevenção contra a doença.

A vacina contra a pólio faz parte do calendário nacional de imunização e está incluída na rotina dos postos de saúde, mas é importante que as crianças sejam vacinadas neste momento para que o Estado tenha homogeneidade na imunização.

“Uma cobertura vacinal maior e homogênea das crianças neste momento é fundamental. Vivemos a pandemia da Covid-19, com números elevados, mas temos por outro lado as vacinas disponibilizadas pela rede estadual e que protegem contra várias outras doenças, como a pólio, que é a paralisia infantil”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.

“Antecipamos o início da campanha no Estado e agora estendemos o prazo para dar mais oportunidade aos pais e responsáveis de levarem as crianças aos postos de vacinação em seus municípios. Todos estão abastecidos, com profissionais preparados para receber o público-alvo, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos durante a pandemia”, destacou o secretário.

A Poliomielite é contagiosa, aguda e grave. As sequelas estão relacionadas à infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. As principais são paralisia de membros inferiores; problemas e dores nas articulações; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, atrofia muscular e osteoporose, entre outros.

O Paraná não registra casos da doença desde 1986 e o Brasil teve o último em 1989. “Mas temos o vírus ainda circulando em outras partes do mundo e sabemos que, caso não haja uma cobertura efetiva, o risco de contaminação das crianças é iminente”, disse diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

Cobertura

Até o momento, o Paraná atingiu a cobertura vacinal de 74,63% do público-alvo, que é de 583.962 crianças

“Precisamos chegar a um índice de 95% para termos a segurança de que as crianças paranaenses estão realmente protegidas. Por isso fazemos um apelo aos pais que levem os filhos aos postos para garantirmos a prevenção de todos” explicou a chefe do Programa Estadual de Imunização, Vera Rita da Maia.

“As atividades escolares estão sendo retomadas gradativamente e paralelo ao esquema de prevenção contra a Covid-19, com medidas de higienização das escolas e também de proteção pessoal, como uso de máscaras e de álcool gel nas mãos, é necessário levar as crianças até os postos de saúde para a atualização da caderneta de vacinação”, explica Rita.

Fonte: AEN

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