Ciência e Saúde

Atleta de vôlei descobriu o câncer de mama durante a prática do esporte

Denise Helena Pacheco dos Santos relatou como venceu a doença

Denise Helena Pacheco dos Santos, 49 anos, é atleta de vôlei no Master Paranaguá e faz parte da diretoria da Nelp (Novo Esporte do Litoral Paranaense). O esporte que lhe traz tantas alegrias e conquistas, foi também o que lhe indicou a descoberta do câncer de mama. Ela contou como recebeu o diagnóstico e onde encontrou forças para vencer a doença.

“Descobri o meu câncer após sofrer uma queda jogando vôlei e batendo os seios no chão em março de 2020. Senti dor durante uma semana e como eu trabalhei na oncologia e ouvia muitas histórias, fiquei assustada ao sentir um caroço na mama esquerda”, relatou Denise.

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 “Mesmo sendo uma atleta, tendo uma vida saudável, ninguém está livre disso”, afirmou Denise

O alerta fez com que ela procurasse ajuda médica. “Procurei a médica imediatamente e ela me sugeriu tomar anti-inflamatório, não resolveu e as dores aumentaram. Voltei ao consultório e insisti em uma ecografia, que foi solicitada. Saí direto e fui logo fazer, o médico radiologista encontrou um nódulo de 1,4 cm sugestivo e pediu que eu fizesse uma biópsia”, detalhou Denise.

A partir daí, ela foi encaminhada ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, para fazer a biópsia.

“Dias depois veio o resultado: carcinoma grau 2. Em momento algum fiquei abalada, tive muita força e encarei a doença de frente. Sempre tive muita fé e não seria diferente, sempre fui muito forte também”, afirmou Denise.

Em junho deste ano, Denise encerrou o tratamento indicado pelo oncologista e hoje pode contar sua história e servir de exemplo. “Fiz a cirurgia no dia 12 de agosto de 2020, retirando o nódulo e mais cinco linfonodos na axila, que deram todos negativos. Fui encaminhada para a oncologia para saber o protocolo a seguir. A oncologista decidiu fazer um protocolo de quatro sessões de quimio vermelha, quatro quimios brancas e 19 sessões de radioterapia. Encerrei o tratamento no dia 8 de junho de 2021”, contou Denise.

Determinação e fé

Durante todo o tratamento, Denise disse que se alimentou de forma saudável e continua a praticar atividades físicas. “Pratiquei vôlei e corrida normalmente, conforme meu corpo aceitava. Procurei manter minha cabeça calma, sempre com muita fé e pensamentos positivos. Acredito muito em Deus e que nada acontece por acaso, esse tratamento me deixou mais forte e firme na fé. Recebi muito amor do meu esposo, filhos e amigos, visto que estou longe da minha família”, lembrou Denise.

A fé foi sua companheira inabalável desde a descoberta da doença. “Só tenho gratidão a Deus por eu ter passado por mais esse aprendizado, e ter me dado novas oportunidades de conhecer pessoas especiais e ensinar algo de bom para outras pessoas. Que minha história vire exemplo para outras pessoas que passaram ou passarão por isso. Mesmo sendo uma atleta, tendo uma vida saudável, ninguém está livre disso. Só tenho gratidão e amor no meu coração para compartilhar”, finalizou Denise.

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