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Cidadania

Maio Laranja é tema de debate nas escolas estaduais em Paranaguá

Assistente Social do CAICAVV contou sobre o trabalho de conscientização com os estudantes

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Foto: Divulgação

Equipes da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Paranaguá se dividiram para visitar escolas estaduais neste mês para levar a temática do Maio Laranja. A campanha nacional tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre o combate ao abuso e à exploração sexual infantil.

No município, foram visitadas as escolas Helena Sundin, Faria Sobrinho, Zilah dos Santos Batista, Maria de Lurdes Morozowski, Alexandra, Porto Seguro, Carmen Costa e Cidália.

“Nesses encontros, foi discutido e explicado o significado dessa campanha nacional. Abordamos o caso Aracely, emblemático no nosso País relacionado à violência sexual. Trabalhamos em formato de dinâmica algumas questões onde os alunos diziam se era violência ou não. De maneira lúdica, conseguimos trabalhar esses assuntos tão pesados com os alunos da Rede Estadual”, disse a assistente social do CAICAVV, Carolina de Miranda Evangelista Lourenço.

Parcerias 

As ações ocorreram em parceria com o Núcleo Regional de Educação e com o Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes). Também colaboraram o programa Família Acolhedora e as Unidades Básicas de Saúde, que fazem parte da Rede de Proteção.

“Tivemos apoio dos agentes da Polícia Civil do Nucria, do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal de Assistência Social, que viabilizou profissionais tanto de média complexidade quanto os profissionais dos CRAS para atuarem, estarem presentes nessas palestras, nas escolas dos seus territórios. Foi um momento bem importante para que a gente pudesse levar a mensagem ao nosso público-alvo, que são as crianças e adolescentes do nosso município”, destacou Carolina.

Denúncias nas escolas

Segundo ela, é nas escolas que este público se sente à vontade para relatar as situações de violência que vivenciam, muitas vezes, nas suas famílias. “Os dados nos mostram que os grandes agressores das crianças e adolescentes estão dentro das suas casas, consequentemente, eles não conseguem denunciar para os outros integrantes as violências que vêm sofrendo”, evidenciou Carolina.

Dessa forma, os profissionais conseguiram levar as mensagens relacionadas a campanha Maio Laranja aos adolescentes de maneira ampla.

“Por mais que a gente atenda crianças e adolescentes no nosso cotidiano profissional, não conseguimos levar essa mensagem de uma maneira tão exponencial como foi a inserção nas escolas. A abertura dos portões das escolas para nossa fala permitiu que a gente pudesse conversar com esses alunos e combinar com eles para que sejam multiplicadores dessas informações, que eles levem essas informações para outros locais. Inclusive, tivemos relatos de violações de direitos em algumas dessas escolas e estaremos também ofertando nosso atendimento”, enfatizou Carolina.

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