Acompanhada de uma equipe das secretarias municipais de Educação e Comunicação, a juíza da 1.ª Vara Criminal de Paranaguá, Dra. Cíntia Graeff, visitou escolas da rede municipal de ensino, onde conversou com alunos do 5.º ano com o objetivo de educar as crianças para que haja um futuro melhor e lares sem violência. Atualmente, o Brasil ocupa a 5.ª posição no ranking mundial de violência contra a mulher.
A proposta é levar informações sobre o assunto e as suas causas, além de conscientizar as crianças e adolescentes sobre a inclusão da cultura da não-violência. “Temos o trabalho realizado pelo Poder Judiciário de repressão à violência doméstica e punição, mas a prevenção é importante e deve acontecer desde a mais tenra idade para que a sociedade no futuro seja construída com uma outra mentalidade diferente da que temos hoje”, destaca a juíza.
Dra. Cíntia demonstrou contentamento com a forma como as crianças receberam as informações. “É interessante vermos como os alunos ficaram interessados pelo tema e como eles se sentem até chocados com os dados e repudiam a violência. Na expressão facial eles demonstram que não acham certo e justo uma sociedade tão violenta e desigual dando ensejo à violência contra a mulher”, salienta.
A pedagoga da Escola Graciela Almada Dias, Elenir Ivete Koeke, ressalta a importância do trabalho. “A conscientização que é feita é uma forma de, no futuro, visualizarmos uma diminuição desse grau de violência”, avalia.
Pedagoga da Escola Nascimento Júnior, Flávia Lima observa que a visita da juíza significa um avanço.
“É um momento muito importante de debater um assunto relevante como esse. A visita da juíza é fundamental para que essa mudança de pensamento e para que as crianças saibam que não estão sozinhas e, se precisarem de ajuda, serão acolhidas”, comenta.
A diretora da Escola Berta Elias, Patrícia Palenske, reforça a importância da parceria com a juíza Cíntia Graeff. “Ela explicou detalhadamente para as crianças a importância de estarmos atentos com relação à violência contra a mulher. Infelizmente a violência doméstica acontece em muitas casas e com esse trabalho nas escolas teremos um olhar ainda mais profundo quanto ao problema”, opina.
“Notamos que as crianças se preocupam com o problema e tiveram interesse em acompanhar o que a juíza tinha a dizer. Temos certeza de que esse trabalho terá um impacto positivo com nossos alunos”, avalia a diretora da Escola Nayá Castilho, Oneide de Lima.
Cada escola produzirá um conteúdo audiovisual de até 1min30seg com o apoio da Secom, por meio da prática da educomunicação, o que será reproduzido nas redes sociais oficiais das escolas.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Paranaguá.