Cidadania

Associação Maranata pede ajuda para continuar trabalho

Empresas podem colaborar com a doação de materiais recicláveis

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A Associação Maranata (Amar) funciona em um barracão improvisado na Vila Santa Maria, nas proximidades do antigo lixão. Os integrantes que trabalham no local criaram a associação como única alternativa para gerarem renda para suas famílias após o fechamento do lixão, de onde tiravam seu sustento.

Atualmente, o grupo é formado por 18 mulheres e três homens, que conseguem, em média, a quantia de R$ 200 a cada 21 dias, trabalhando de seis a oito horas diárias. Atualmente, maior dificuldade enfrentada por eles é com relação à coleta dos recicláveis, os quais antes eram doados pelas empresas e agora são vendidos.

Percebendo a dificuldade dessas famílias, Wesley Gregory Gonçalves de Mattos, que atuou como professor em um projeto de alfabetização com muitos desses moradores, é hoje o presidente da Amar. Esta foi a forma encontrada por ele para fazer algo em prol da comunidade e das pessoas que ficaram sem trabalho. “As pessoas aqui são catadoras e recicladoras ao mesmo tempo. Algumas ficam com escala no barracão para fazer a separação e outras vão para as ruas recolher o material”, contou Mattos. “Nos prometeram que o fechamento do lixão não iria ocorrer de qualquer maneira, que iria haver cursos para as pessoas, mas isso não aconteceu. Eles estão abandonados e essa é a única forma de obtenção de renda deles”, completou.

Segundo Mattos, os associados querem somente o direito de coletar o lixo e receber os recicláveis da coleta seletiva realizada pela prefeitura. “A maioria das empresas não está mais doando esses materiais e não respeita a determinação do Ministério Público. Isso precisa ser mais bem fiscalizado pelo Poder Público”, afirmou.

As empresas que quiserem doar os materiais para a Amar, podem entrar em contato e colaborar com a renda dessas famílias. “Podem doar qualquer material reciclável. Se tiverem algum lixo disponível, a gente mesmo faz a retirada”, disse Mattos. Os telefones para contato são os (41) 9691-1594 e (41) 9527-4857.

Associação Maranata pede ajuda para continuar trabalho

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