Ação Social

Secretaria de Assistência Social capacita participantes do programa Família Acolhedora

Iniciativa visa acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade

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O programa Família Acolhedora está sendo realizado em Paranaguá por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). O acolhimento é feito em caráter temporário de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

São crianças e adolescentes que podem ser acolhidos por um período que pode variar de 30 dias até dois anos, até que a criança ou adolescente acolhido possa retornar para família de origem ou, em último caso, ser encaminhada para adoção.

Recentemente, mais 10 novas famílias passaram pela capacitação promovida pela equipe da Semas. Em março eram 20 famílias habilitadas e sete crianças sendo atendidas. Atualmente, e com essa capacitação, o município conta com 30 famílias cadastradas no programa, 10 crianças e um adolescente acolhidos.

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“É importante lembrar que não se trata de uma adoção, mas de um acolhimento para que a criança tenha a oportunidade de viver num lar”, explicou a secretária de Assistência Social, Ana Paula Falanga (ao centro)
Foto: Divulgação/Semas

Todo novo encaminhamento é feito pelo Conselho Tutelar, pela Vara da Infância ou pelo Ministério Público. A Família Acolhedora recebe um salário mínimo do valor do governo federal.

“E é importante lembrar que não se trata de uma adoção, mas de um acolhimento para que a criança tenha a oportunidade de viver num lar e tenha a chance de uma convivência saudável”, destacou a secretária da pasta, Ana Paula Falanga.

Requisitos

Para participar do programa é necessário preencher alguns requisitos como os responsáveis terem acima de 25 anos de idade, residência fixa em Paranaguá, certidão de antecedentes criminais e ter uma fonte de renda, além da apresentação de documentos pessoais.

Os interessados podem se dirigir ao Centro Integrado de Atendimento para Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (CAICAVV) para fazer o cadastro. Após avaliação dos requisitos e documentos, a família passa por uma capacitação.

“Na capacitação abordamos todos os elementos que uma família precisa ter para entrar no Serviço de Acolhimento Familiar, abrangendo questões psicológicas, sociais, emocionais e jurídicas”, lembrou a assistente social e coordenadora do Programa Família Acolhedora em Paranaguá, Jucelma de Lima Silva. 

De acordo com Jucelma, o perfil das famílias acolhedoras, assim como as potencialidades desta família fazem parte da avaliação que é feita durante a triagem. Também é feita uma avaliação documental e psicológica das famílias que se cadastram.

Esta foi a sétima capacitação de famílias e foi realizada na sede da Secretaria de Assistência Social durante dois dias.

Com informações da Prefeitura de Paranaguá

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Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.