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Ação Social

Prédio do Projeto Social Ágape é inaugurado em Paranaguá

Local atenderá crianças que passaram por algum tipo de violência

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Na tarde de quinta-feira, 27, foi oficializada a entrega do prédio que abrigará o Projeto Social Ágape, em Paranaguá. Durante a solenidade, os representantes do projeto Feira da Partilha, que acontece anualmente com doações de mercadorias apreendidas pela Receita Federal para angariar recursos por entidades sociais de Paranaguá e do litoral, estiveram na nova sede para visitar as instalações e participar da entrega do prédio.

Pastor Nivaldo Cavallari é o presidente do Projeto Social Ágape e reforça o trabalho desenvolvido ao longo dos anos

A sede do Projeto Social Ágape está localizada no bairro Jardim Alvorada e tem previsão de iniciar as atividades e atendimentos no início de 2023. O pastor Nivaldo Cavallari, presidente do Projeto Social Ágape, diz que o sonho se tornou realidade com a sede construída e que em breve as atividades irão iniciar no local. “É um sentimento de vitória e sonho cumprido, um sonho que se realizou. Nós trabalhamos com crianças desde 1986, o projeto social começou com uma creche, dando apoio à prefeitura na época e em 2008 passou a ter o seu foco voltado para crianças em situação de risco e passamos agora, nesse período de pandemia, já vai para quase quatro anos parado, sem atendimento e agora já podemos sonhar com o retorno de uma forma bem triunfante, dando um espaço que as crianças merecem”, contou.

A instituição atua desde 2008 com crianças em situação de risco, com foco naqueles que passaram por abuso, constrangimentos e privação social, sendo encaminhadas pelo município e Conselho Tutelar à entidade, com apoio pedagógico e psicológico.

São várias ações realizadas pelo Projeto Social Ágape ao longo desses anos, algo que continuará no novo espaço. “Nós teremos aqui na sede os atendimentos com psicopedagogas, pedagogas, artesanatos, as crianças passarão por um período aqui tendo reforço escolar, algo que possamos contribuir para a vida da criança. Juntamente a isso, faremos um acompanhamento moral, o crescimento emocional das crianças. Quem encaminha para nós do projeto é o setor público”, descreveu o presidente da instituição. 

Regina Daux é a idealizadora da Feira da Partilha e comemorou a entrega de mais uma obra na cidade de Paranaguá

A idealizadora da Feira da Partilha, Regina Daux, juntamente com a coordenadora, Lisangela Faucz, reforçaram a parceria em mais uma obra entregue para que a comunidade e os envolvidos possam utilizar de acordo com as demandas da região. Regina comentou que a Feira da Partilha está devolvendo para a comunidade algo que tentaram tirar através do contrabando e descaminho. “É com muita alegria que estamos entregando mais uma obra gigante para Paranaguá e que vai atender tanta gente, estamos muito alegres com tudo isso. É algo que estamos entregando e devolvendo para a sociedade o que pensaram em tirar dela através do contrabando e descaminho, então pegamos essas mercadorias e reverte em dinheiro, em obras e tantos e tantos projetos que a gente tem feito que é uma alegria muito grande”, destacou.

O prédio tem dois andares, com diversas salas e auditório, tudo sendo viabilizado com recursos da Feira da Partilha, bem como apoio das empresas Cattalini, Rocha, da Construtores Voluntários (COVU) da denominação Batista e outros parceiros e voluntários. A entidade nasceu filiada à Primeira Igreja Batista (PIB) de Paranaguá, mas atualmente conta com CNPJ e presta serviços à sociedade parnanguara.

Selma Meira é a coordenadora pedagógica do Projeto Social Ágape e destacou que o atendimento é feito com crianças na faixa etária de 6 anos a 13 anos e 11 meses

A coordenadora pedagógica do Projeto Social Ágape, Selma Meira, explicou que a entidade atende crianças que passaram por processo de violência física e sexual na faixa etária de 6 anos a 13 anos e 11 meses. “Sempre o nosso objetivo foi trabalhar com as crianças de risco em vulnerabilidade social. São crianças a partir dos 6 anos que passaram por algum processo de violência, pode ser física ou social. A ideia nesse momento é ampliar essa faixa etária para até 17 anos com oficinas próprias para a idade, então estamos fazendo o Projeto Político Pedagógico, que é que vai dar aquele norte, nos orientar como nós temos que trabalhar e todas as crianças terão que ser encaminhadas pela Assistência Social da Prefeitura de Paranaguá ou pelo Conselho Tutelar ou pelo Ministério Público. Praticamente todas as oficinas são feitas por voluntários”, explicou.

O trabalho será em prol da autoestima e resgate da esperança das crianças. O atendimento ocorrerá ao longo da semana, sendo destinada a sexta-feira para a visita e trabalho com a família.

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