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Editorial

Mobilidade urbana

Em 2018, a frota brasileira teve crescimento de 1,9%, alcançando o número de 44,8 milhões de automóveis.

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Em 2012, passou a vigorar no Brasil a Lei de Mobilidade Urbana e, desde então, municípios e Estados passaram a ter mais responsabilidades a respeito de estratégias relacionadas principalmente aos problemas no trânsito. Isso porque a frota de veículos brasileira aumenta gradativamente a cada ano e, consequentemente, surgem questões como engarrafamentos, aumento no número de acidentes, congestionamentos em novas vias, necessidade de expansão e sinalização da infraestrutura e malha viária, entre outros.

Em 2018, a frota brasileira teve crescimento de 1,9%, alcançando o número de 44,8 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em circulação no País, ante os 43,4 milhões do ano anterior. Do total da frota no ano passado, 28% dos veículos possuíam idade média de até 5 anos, 55% entre 6 e 15 anos e 17% acima de 16 anos. Ou seja, com o aumento dos veículos circulando nas ruas, tem-se também a necessidade de planejamento ambiental.

Em Paranaguá, em abril de 2018, a frota total incluindo automóveis, caminhão, caminhonete, motocicleta, micro-ônibus, ônibus, entre outras categorias, chegou ao número de 66.901 veículos. Já neste ano, no mesmo período, as estatísticas do Detran/ Paraná revelam que havia uma frota 70.447 veículos.

Ou seja, com esse crescimento acelerado, os municípios passam a ter necessidades urgentes de reestruturação, como é o caso de investimentos também na integração entre os modos e serviços de transporte urbano. E, para isso, a exemplo do que se vê em países desenvolvidos, o transporte coletivo é a solução. No entanto, para que esse modelo funcione, não é necessário haver apenas a implantação de várias linhas de ônibus, mas acima de tudo a qualidade do serviço desde o momento em que o passageiro espera pelo coletivo.

Em Paranaguá, novos pontos de ônibus modernos estão sendo implantados, o que mostra a preocupação atual com a mobilidade urbana e a qualidade de vida da população. Mas é preciso que esta ação se estenda a todos os bairros. É preciso pensar a mobilidade urbana de forma geral, com sistemas de acessos, calçadas, pontos de ônibus adequados, identificação das linhas que passam naquele ponto. Enfim, pensar a mobilidade urbana integrada ao movimento da cidade. Este é o caminho e se acredita que cada passo é bastante valioso.

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