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Editorial

Mais cor e vida para a cidade

É comum ver, por exemplo, personagens e personalidades de um bairro serem desenhadas através dos grafites em comunidades onde nasceram ou fizeram história.

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O grafite é considerado a inscrição feita em parede. Apesar de ser ainda alvo de polêmica em grandes centros, esta é uma das expressões de arte que revelam uma série de manifestações populares ou identidades de um determinado local. É comum ver, por exemplo, personagens e personalidades de um bairro serem desenhadas através dos grafites em comunidades onde nasceram ou fizeram história. Na Copa do Mundo de 2018, por exemplo, a imagem do jogador de futebol Gabriel Jesus foi feita com grafite na fachada das casas na favela onde ele cresceu. Certamente, a trajetória do atleta marca a identidade daquela comunidade de forma positiva, como sinal de superação e vitória.

Em Paranaguá, a imagem do maestro Waltel Branco está estampada em um muro no bairro Campo Grande. Chamam a atenção também manifestações culturais caiçaras, pescadores, violas de Fandango, as quais cada vez mais dão cor e vida à cidade de Paranaguá.

A iniciativa é do Grupo Pguá Mais Cores, o qual possui um coletivo de 10 artistas do município e região, os quais acabam revitalizando através do grafite, locais que estavam com sinais de abandono pelo tempo.

Certamente, a ação, que tem espalhado cor, esperança e alegria às ruas dos bairros contribui com o despertar do amor e cuidado pela cidade. Quem não gosta de ver uma expressão artística desenhando a história de uma cidade?

Vale lembrar que o grafite é arte e não constitui crime, quando a prática é realizada com o objetivo de “valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário”. 

Portanto, é fundamental que a arte e o artista sejam valorizados em Paranaguá.

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