Atualmente, um dos termos mais usados no cotidiano, ao se tratar de comunicação, é a famosa “fake news”, mais conhecida como notícia falsa, boatos ou conteúdos mentirosos.
A propagação dessas informações geralmente vem acrescida de especulações a respeito de um tema em alta para ocasionar polêmica e repercussão. Saber diferenciar o que é "fake news" ou não é uma tarefa diária e que demanda atenção do leitor, ouvinte e/ou daquele que recebe a mensagem.
Recentemente, uma “fake news” associada a um golpe tem feito vítimas em todo o Brasil. A mensagem, de cunho falso, promete ao contribuinte a liberação de saques de até R$1900,00 de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para todas as pessoas que trabalharam no regime de CLT entre 1998 e 2018. Ou seja, sem nenhuma fundamentação legal, quem lê a mensagem acaba sendo encaminhado para uma página de cobranças de SMS, que é o intuito do golpe.
Para tentar evitar um número maior de vítimas do novo golpe, nesta semana, a Caixa Econômica Federal publicou em seu site dicas de segurança. Entre as recomendações, está a de não repassar o número do Cartão Cidadão para ninguém nem mesmo responder mensagens pelo celular, pois o banco não solicita informações por WhatsApp, e-mail ou SMS.
Ou seja, o que se vê nos tempos atuais são empresas e organizações sendo obrigadas a realizar um serviço de esclarecimento na contramão de um desserviço causado pela propagação das “fake news” pela própria população.
Identificar uma “fake news” pode não ser fácil, mas possui um caminho para evitá-la. Entre as sugestões estão: verificar o autor da mensagem (ele existe, ele é real?); checar as fontes de apoio se são verdadeiras; verificar a data das publicações (elas são velhas? Desatualizadas?); e procurar acima de tudo consultar um especialista no assunto.
Dessa forma, antes de espalhar uma notícia falsa, é fundamental em primeiro lugar buscar saber se é verdadeira, pois ninguém está livre de hoje propagar mentira e amanhã ser uma vítima das “fake news”.
É importante reconhecer que no Brasil, por exemplo, a cada segundo, acontecem 15 tentativas de golpes. E desses, grande parte está associada à Internet.
Na linha da comunicação, os dados vão além. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, dos Estados Unidos, revela que notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras em redes sociais e alcançam até 100 vezes mais pessoas.