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Editorial

A volta do sarampo

Isso equivale à afirmação de que nos últimos 90 dias, período em que foi registrado um aumento expressivo no contágio, foram 1.680 casos.

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Na terça-feira, 20, o Ministério da Saúde anunciou que o Brasil tinha 1.845 casos de sarampo confirmados até o dia 18 de agosto deste ano. Isso equivale à afirmação de que nos últimos 90 dias, período em que foi registrado um aumento expressivo no contágio, foram 1.680 casos. Em virtude desses dados, há uma nova recomendação do Governo Federal: todos os bebês entre seis meses e menos de ano devem tomar uma dose extra da vacina.

A volta do sarampo à realidade mundial e brasileira já havia sido prevista anteriormente, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS), em comunicado de imprensa publicado em novembro de 2018, levou ao conhecimento da população que os casos de sarampo estavam aumentando no mundo e os fatos levavam a crer que os números da doença quase dobrariam em um ano.

Mas a que se deve esse aumento gradativo e tão intenso? É óbvio que tais índices não podem ser associados a apenas uma causa, ou seja, são diferentes razões para a propagação dessa doença mundialmente, dentre as quais é possível se destacar a baixa mundial na cobertura vacinal e a disseminação de mentiras sobre a vacina, elementos que se constituem em peças que se articularam para o ressurgimento desse mal que até então estava sendo considerado erradicado no Brasil.

Agora, é preciso que as pessoas se atentem para a urgência em se tomar medidas de proteção, sobretudo, a vacina. Profissionais de saúde defendem, comumente, a necessidade de imunização e afirmam que pessoas que não se vacinam colocam em risco aqueles que não podem se vacinar.

O que se espera, neste momento, é que pais e responsáveis atendam à nova recomendação e levem seus filhos aos postos de saúde para a dose extra visando a combater o sarampo no País. A doença está rondando a realidade da população brasileira, portanto, cabe a cada cidadão proteger a si e aos seus familiares com os meios que estão ao alcance.

Crianças são indefesas e dependem da ação de pais ou responsáveis para ter qualidade de vida, bem-estar e boa saúde e a vacinação é um dos meios para se conquistar tais quesitos.

Que todos os cidadãos digam "sim" à vacinação e combate aos males que estão adentrando o cenário atual.

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