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Economia

Presidente da Abrafrigo participa de reunião da Aciap

Explanação foi referente à Operação Carne Fraca e sua repercussão

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O presidente da Associação Brasileira do Frigoríficos (Abrafrigo), Pericles Pessoa Salazar, esteve participando na noite de terça-feira, 28, da reunião mensal da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), quando realizou uma explanação atualizada em virtude da Operação Carne Fraca.

“Estamos acompanhando com muito interesse este assunto, pois desde a sexta-feira, 17, o tema vem sendo abordado por todos os veículos de comunicação. Nós estamos juntamente com Ministério da Agricultura participando diariamente das informações que são veiculadas dos mercados internacionais que fecharam para nós. Hoje, (terça-feira,28), inclusive saiu um novo memorando do Ministério da Agricultura, número 42, o qual relaciona todos os países que haviam feito os embargos e a situação específica de cada um, se abriu ou se fechou, se é parcial ou total, este monitoramento a nossa entidade realiza junto com o Ministério da Agricultura”, enfatiza Salazar.  

COMPRADORES ESTRANGEIROS

Na terça-feira, 28, uma decisão foi adotada e acompanha comportamento de outros importantes compradores estrangeiros, em que Hong Kong reabriu para a importação da carne brasileira. “Hong Kong é o segundo maior mercado, o primeiro é a China, e a abertura de Hong Kong pela manhã, após uma conversa com o Ministério da Agricultura, a mesma decisão de reabrir mercado, depois de embargo e restrições, havia sido tomada pela China, Chile e Egito, que também figuram entre os principais importadores. Nós estamos muito satisfeitos como as coisas estão se desenvolvendo e, claramente, os países estão percebendo que os embargos feitos não possuem sustentação técnica por parte deles. Na verdade, foram movimentos políticos realizados, e estão verificando que o nosso produto, tanto de carne bovina, suína ou de ave, é de primeira qualidade”, enfatiza o presidente, destacando que a reabertura rápida que está sendo realizada pelos mercados internacionais é algo previamente aguardado pelo setor. 

Salazar comentou também que o mercado teve um impacto com a forma da divulgação da notícia. “Aqui em Paranaguá, assim como em todo o País, as pessoas assistiam assustadas à entrevista do delegado da Polícia Federal, anunciado argumentos técnicos totalmente equivocados, como por exemplo, a questão do papelão nos embutidos, do acido ascórbico, enfim vários equívocos que foram cometidos naquela entrevista, embora toda a boa vontade da Polícia Federal em resolver o caso, e o País deve muito a esta instituição, mas neste caso específico houve um equívoco, porque não receberam assistência ou assessoria técnica dos membros do Ministério da Agricultura. Foi um equívoco que nossa entidade considerou e tive a oportunidade de pessoalmente no domingo dizer isso ao presidente Temer, e é um assunto que todo o País sabe o que aconteceu. Estes equívocos hoje foram totalmente corrigidos. A própria entidade reconheceu e já houve um esclarecimento da PF de que a questão não é a qualidade da carne. O próprio juiz da operação também reiterou que não é o problema da carne, são procedimentos burocráticos que aconteceram e problemas isolados de corrupção”, enfatiza Salazar, destacando que a conquista de um mercado consumidor é algo que se faz ao longo de anos.

 

QUALIDADE

“Temos um produto de alta qualidade, e isso já estamos vendo os resultados no comércio diário interno que nas carnes bovina e suína atinge 80% e de aves 70% e no mercado internacional, que é muito importante para nós, pois o Brasil ganha divisas e pode continuar atingindo mercados importantes para a nossa agroindústria”, finaliza.

 


“Nosso produto tanto de carne bovina, suína ou de ave é um produto de primeira qualidade”, enfatiza o presidente da Abrafrigo, na Aciap

 

O setor, nos três segmentos de carnes, geram em torno de 7 milhões de empregos no País, sendo que de 15% a 20% estão no Paraná. 

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