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Economia

Período de greve é o maior dos últimos 10 anos

Agências bancárias de Paranaguá completam hoje 27 dias de paralisação

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Os serviços bancários ainda não sinalizam o fim desta greve que é a mais extensa dos últimos 10 anos. É o que aponta o Sindicato dos Bancários de Paranaguá e Região, o qual informou que ainda não há data determinada para uma nova negociação nem para uma nova assembleia da categoria. A paralisação teve início em Paranaguá no dia 8 de setembro, logo após o feriado, completando hoje 27 dias de paralisação. Já a nível nacional, a greve teve início no dia 6 de setembro.

O litoral do Paraná permanece com adesão total das agências bancárias, ao todo, são 31 fechadas. No País, segundo a Contraf CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), são13.245 agências e 29 centros administrativos paralisados por tempo indeterminado, o que corresponde 56% de adesão da categoria.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Paranaguá e Região, Samuel Ribeiro da Fonseca, afirmou que as negociações estão paradas. “Não temos ainda nenhuma novidade. A última reunião que tivemos foi na quarta-feira da semana passada, quando o abono oferecido foi de R$ 3.300 para R$ 3.500 e a manutenção do aumento de 7%”, relatou.

A categoria não aceitou a nova proposta e ficou decidido que a greve será mantida até que atinja a inflação que foi calculada em 9,62%. “Ainda podemos ter alguma reunião nesta semana, mas provavelmente só na próxima semana”, explicou Fonseca.

PREJUÍZOS

A parcela mais prejudicada com a paralisação dos bancários é a população, que precisa de alguns serviços que são exclusivos dos bancos e não conseguem ter acesso. A moradora no Conjunto Cominese, Rafaela Alves do Rosário Cardoso, é apenas uma das pessoas que estão se sentindo prejudicadas com a greve. “Para mim ficou muito complicado porque preciso dar entrada no fundo de garantia, preciso do dinheiro e não consigo receber já que só posso fazer isso na Caixa Econômica”, relatou.

A moradora no Rocio, Dadi Noêmia de Melo, contou que não consegue pagar uma fatura devido à greve e está sujeita a arcar com os juros provenientes do atraso. “Está horrível, tenho fatura do cartão de crédito para pegar e não estou conseguindo. Desde ontem estou atrás para tentar pagar e até agora nada”, disse.

Outra reclamação da moradora está relacionada aos caixas eletrônicos, que são a única opção de quem precisa realizar saques da conta bancária. “Os caixas eletrônicos estão com pouco dinheiro e não conseguimos tirar tudo que precisamos para pagar as contas. Não estão abastecendo os caixas, está faltando nota”, analisou.

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