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Dia das Mães

Histórias de amor e superação de três mulheres que exercem dupla jornada

Para muitas mulheres, ser mãe é muito mais que exercer o afeto diário, é superar muitos desafios.

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Para muitas mulheres, ser mãe é muito mais que exercer o afeto diário, é superar muitos desafios. Cuidar da casa, dos filhos e ainda trabalhar fora, exercendo papel que caberia também ao pai. 

Daniele Silva Verrone, de 35 anos, é separada, tem três filhos e mora no bairro Bertioga. Para conseguir manter a casa, ela tem dois empregos. De dia trabalha no Projeto Mais Educação e à noite em uma lanchonete. Há três anos vem exercendo o papel de mãe e pai ao mesmo tempo. 
Ela contou que é um cotidiano muito difícil.

“Além dos dois trabalhos ainda têm as coisas de casa, como fazer almoço e levar e buscar a filha caçula na escola. Mas eu acredito que futuramente a vida vai melhorar”, destacou. 
Daniele também estuda. Ela está no 4.º ano de Pedagogia a distância, e ainda encontra tempo para fazer pesquisas e tarefas. “O que me motiva são os meus filhos. É para eles que eu estudo e trabalho”, finalizou. 

Marcia Araujo de Lima tem 45 anos, cinco filhos e mora no Parque Agari. Os dois filhos mais velhos são do primeiro casamento e os outros três são do segundo.Ficou viúva há seis anos, quando a mais nova ainda não tinha completado o primeiro aniversário. Para continuar a criar os filhos ela começou a trabalhar de diarista

“Na época quando meu ex-marido faleceu fiquei sem rumo e me vi obrigada a ter que me virar sozinha. Não é fácil porque são crianças e precisam de atenção e educação. A preocupação é grande, mas o amor é maior”, destacou. 
Marcia acompanha de perto a vida escolar das duas meninas menores, com 9 e 6 anos, e também encontra tempo de passear com os filhos buscando sempre ser uma mãe presente, preenchendo a ausência do pai. 

 

Quem também tem uma história parecida de luta e superação é a doméstica Rosilda dos Santos, de 49 anos. Mãe de 8 filhos com idades entre 13 e 33 anos ela sempre venceu as dificuldades através do amor recebido no lar. 

“Sempre trabalhei fora para sustentar a casa. Minha vida nunca foi fácil, hoje posso dizer que tudo está mais tranquilo porque eles estão crescidos. Quando eram todos pequenos trabalhava de doméstica e também de auxiliar de cozinha em restaurantes. Nunca recusei serviço porque a vida sempre exigiu muito de mim”, apontou. 

Para Rosilda, a força para acordar todos os dias e trabalhar sempre veio dos filhos. Em meio a todas as atribulações da vida ela perdeu um dos filhos, o segundo mais velho, que faleceu afogado, e até hoje se emociona ao lembrar. “Foram muitas dificuldades vencidas e a base de tudo é o amor. Sem amor não temos nada”, finaliza.   

 

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