Na manhã de quinta-feira, 18, o secretário de Estado da Cultura do Paraná, João Luiz Fiani, esteve na Casa da Cultura Monsenhor Celso. Na ocasião, ele atendeu à imprensa e conversou com mestres de fandango e autoridades que atuam nas causas culturais.
O assunto principal girou em torno da construção da Casa do Fandango. De acordo com o secretário este é um momento muito importante porque o Paraná começa a proteger os seus bens imateriais como, por exemplo, o fandango caiçara. A Casa do Fandango será construída na Ilha dos Valadares e teve recentemente seu projeto ampliado para se tornar um polo cultural e turístico agregando a arte popular em um só espaço, dentre os quais, a música, a dança e a gastronomia caiçara.
“O Estado tinha essa dívida com a cultura paranaense, e eu particularmente gosto demais do fandango e quando vejo me emociono. Sempre fui um batalhador pelo fandango e a minha luta agora é pela construção da Casa do Fandango. Estamos vendo com a prefeitura um terreno sendo que a nossa equipe do Patrimônio Histórico já esteve aqui para fazer uma análise do local. A partir de agora, vamos começar uma negociação, mas para isso temos que ter um terreno que seja adequado para que os mestres possam trabalhar e a população possa ter acesso. São alguns detalhes que nós estamos vendo, pois o projeto está pronto e o caminho está aberto”, explicou.
De acordo com o secretário, a Casa do Fandango é importante pelo fato de criar um elo com a comunidade em especial os jovens que poderão ter a oportunidade de conhecer melhor um pouco da cultura local. Outro detalhe citado é com relação à atração turística, pelo fato do espaço vir a se tornar um dos pontos de visitação em Paranaguá.
De acordo com o fandangueiro Nemésio Costa, a Casa do Fandango vai destacar a cultura como um todo. “Vai ser muito bom porque na casa poderemos fazer muitas coisas que vão ajudar o turismo da cidade e também vamos poder investir mais no fandango. Poderemos vender lembrancinhas de Paranaguá com espaço para bailes, fazendo com que a população passe a dar mais valor para sua cultura”, aponta.