Festa da Tainha termina neste fim de semana

A 7.ª Festa Nacional da Tainha, que teve início no dia 21 de junho, encerra no domingo, 9, em Paranaguá. A expectativa de movimento dos comerciantes é boa para os últimos dias da tradicional festividade. Entre as opções oferecidas, a que mais tem saída durante os almoços e jantares na Praça de Eventos Mário Roque é a tainha recheada com farofa de camarão. Mas ainda são oferecidas outras versões da tainha, assim como frutos do mar, que agradam a todo o público que prestigiar a festa neste fim de semana.

Em 2016, foram comercializadas 15 toneladas da tainha, enquanto em 2017 a expectativa é superar este número, vendendo mais de 20 toneladas do pescado. Para oferece a iguaria, a festa abriga 16 estandes utilizados pelas famílias das comunidades pesqueiras de Paranaguá, Guaraqueçaba, Pontal do Paraná e Barra do Sul, em Santa Catarina. Quatro famílias são da comunidade de Amparo, além de comunidades da Ilha do Mel, Piaçaguera, Teixeira, Ponta do Ubá, Vila Guarani e Ilha dos Valadares. Por isso, além de ser uma comemoração típica da tainha, é também uma fonte de renda a essas famílias que se dedicam à pesca.

No segundo ano participando da festividade, Otávio Félix da Luz, morador na Ilha dos Valadares, contou que de segunda à sexta-feira, o movimento na praça de alimentação não foi significativo, mas a expectativa é alta para este fim de semana. “Sábado e domingo melhora bastante, temos constatado a presença de moradores locais e também de turistas de Curitiba, o pessoal de Morretes também desce bastante para comer a tainha”, afirmou.

Otávio ressaltou que o cenário pode melhorar se houver mais incentivo ao turismo na cidade, principalmente, durante este período. Na semana passada, um grupo de empresários da capital esteve em Paranaguá para apreciar a tainha e conhecer os pontos turísticos. “Acho que podemos melhorar e muito se houver um contato com as empresas, para que elas tragam os funcionários e até os servidores da prefeitura”, sugeriu.

 

Otávio afirmou que estão todos preparados para servir os pratos com tainha e frutos do mar

 

Para Zemir Gonçalves Júnior, que trabalha há cinco anos na festa, a tendência é que o movimento melhore no fim de semana. “Estamos esperando muitos turistas e o pessoal daqui do litoral que sempre prestigia a nossa festa. Não trabalhamos com tainha requentada, preparamos a tainha na hora e, à medida que vão saindo os pratos, dois funcionários vão embalando outras, ficam exclusivos para isso”, garantiu Gonçalves Júnior.

 

Zemir mostra o filé de tainha à parmegiana, um dos pratos mais pedidos na festa

 

CARDÁPIO

A tainha recheada, prato mais famoso da festa, não teve o valor alterado em comparação com o ano de 2016, permanece R$55 com acompanhamentos, que incluem arroz, salada e maionese. A tainha “cambira” e o filé de tainha à parmegiana custam R$65, com guarnições. Já a tainha ensopada custa R$35 e o camarão na moranga R$55, ambos também com acompanhamentos. O público ainda tem a opção de levar o prato escolhido para casa.