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Especialista em oftalmologia esclarece dúvidas sobre a dermatocálase e o tratamento através da blefaroplastia

Dr. Sidarta Keizo Hossaka, é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), fez Pós-Graduação em Residência Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Possui o título de especialista em Oftalmologia concedido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Realizou Pós-Graduação em Cirurgia Refrativa pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Plástica Ocular pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). É membro da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato (SOBLEC) e da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR/ BRASCRS).

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Neste Momento Saúde, o Dr. Sidarta Keizo Hossaka, especialista em oftalmologia, explica sobre a dermatocálase e seus sintomas e destaca a importância do tratamento por blefaroplastia.

“A dermatocálase refere-se ao excesso de pele nas pálpebras. Pode estar associada a bolsas de gordura proeminentes e hipertrofia do músculo orbicular dos olhos. O tratamento da dermatocálase é cirúrgico, através da blefaroplastia.

A dermatocálase é uma condição comum, geralmente bilateral, que tem sua prevalência aumentada a partir dos 40 a 50 anos de idade. O aumento excessivo de pele nas pálpebras está muito associado ao processo natural do envelhecimento, que leva a uma maior flacidez da pele e enfraquecimento de músculos e tecidos. Pode estar associada também ao tabagismo, exposição solar crônica e fatores genéticos.

Os sintomas mais comuns em pessoas que têm Dermatocálase são:

• Vista pesada

• Dificuldade em movimentar as pálpebras

• Desconforto na região das pálpebras

• Inchaço nas pálpebras

Bons candidatos a cirurgia são:

• Indivíduos saudáveis sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco da cirurgia;

• Não fumantes;

• Indivíduos com perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia;

• Indivíduos sem condições oculares graves. Por isso se faz necessário avaliação oftalmológica para avaliar presença de olho seco, blefarite e outros problemas oculares que podem ser agravados com a cirurgia.

Informe ao seu médico seus problemas de saúde:

• Doenças nos olhos tais como glaucoma, olho seco ou descolamento de retina;

• Distúrbios da tireóide, tal como a disfunção de Graves e hipo ou hipertireoidismo;

• Doenças cardiovasculares, pressão alta ou demais problemas circulatórios ou diabetes.

O tratamento é realizado através da Blefaroplastia, uma cirurgia estética de pálpebras. É um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do excesso de pele e de bolsas de gordura das pálpebras quando necessário, aliada ao reposicionamento das estruturas, com o intuito de melhorar a aparência da região periocular.

A blefaroplastia poderá ser realizada por um cirurgião plástico ou pelo oftalmologista especializado em cirurgia plástica ocular, já que é fundamental que seja mantida a integridade da saúde dos olhos durante todo o procedimento. Essa cirurgia estética é feita sob anestesia local, podendo ser associada ou não a sedação. O paciente pode retornar para casa no mesmo dia.

No pós-operatório da cirurgia nas pálpebras é comum a ocorrência de pequenos hematomas e edema no pós-operatório, que melhoram em algumas semanas.

A consulta com um médico especialista é fundamental para um diagnóstico preciso e para definir o melhor tratamento”.

Artigo escrito por Dr. Sidarta Keizo Hossaka

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