Valmir Gomes

Valmir Gomes

Domingo de clássico o Atlético recebe o Coritiba, debaixo do teto retrátil na moderna arena atleticana. Para completar a informação, não...

HISTÓRIAS DO CLÁSSICO

Domingo de clássico o Atlético recebe o Coritiba, debaixo do teto retrátil na moderna arena atleticana. Para completar a informação, não podemos esquecer da grama sintética, um luxo dos tempos modernos no futebol. Para quem não sabe, o primeiro Atletiba foi jogado em Maio de 1933, mais precisamente no dia 21, com vitória do Coritiba por 6×3. De lá para cá, muita água rolou por debaixo da ponte, com um crescimento fantástico das duas agremiações. Na década de 40 Alberto Gotardi goleiro rubro-negro abandonou a carreira, deu a camisa número 1 ao reserva seu irmão Alfredo Gotardi. Nascia a lenda CAJU, o maior goleiro paranaense de todos os tempos. O Coritiba teve um ponta esquerda chamado Pizzatinho, era tão bom e tinha tanta personalidade, que não se conformou com a reserva na seleção brasileira, pegou seu boné e veio embora. O atlético de 1949 ficou conhecido como Furacão, pelas goleadas que fazia em cima dos adversários. O ataque era composto por, Viana, Rui, Neno, Jackson e Cireno. O craque do time e do clube por todos os tempos se chama Jackson. Os coxas tiveram em Fedato, um zagueiro clássico, seu maior ídolo como defensor. Fedato jogava tanto e era tão limpo nas disputas, que tinha o respeito dos adversários. O maior artilheiro atleticano até hoje, se chama Barcimio Sicupira Junior, meu colega de rádio e televisão. Foram 131 gols com o manto rubro- negro. Dirceu Kriger o alemão, não fez tantos gols pelo Coritiba, porém é considerado o maior ídolo vivo do clube, por sua qualidade e sua dedicação ao coxa. Um pouco da linda história de alguns componentes, do tradicional Atletiba.

 

FERNANDO CÉSAR

Sempre que vou a Paranaguá, alguém me pergunta pelo Fernando César, o grande narrador de todas as torcidas. Fernando e filho do falecido comentarista Joe Silva, que foi proprietário de algumas rádios no interior do Estado. Como narrador de primeira linha, Fernando César encantou os curitibanos, desfilando seu talento nas rádios Capital, Independência, Banda B e CBN. Na Independência fez uma dobradinha com Luis Augusto Xavier, no lance a lance, que era coisa de cinema. Uma maravilha. Fernando um dia resolveu parar com o rádio, simples assim. Todos nós perdemos. Seus filhos César Jr, Tiago Silva, e Bruno Henrique, se tornaram radialistas de primeira linha. Uma continuidade do talento do avô Joe Silva e do pai Fernando César.

 

DINHEIRO SUJO

Só vendo para crer, a exemplar Polícia Federal descobriu num apartamento simples, do Bairro da Graça em Salvador, uma verdadeira fortuna. Nas malas, tinha dinheiro de todas as nacionalidades, parecia uma torre de babel. O proprietário desta fortuna se chama Geddel, um articulador quase anônimo das causas mal feitas. Pasmem, foi vice presidente da Caixa Econômica Federal, do governo Dilma, e Ministro do governo Temer. Sinceramente, dá para acreditar nesta gente? Claro que não. Enquanto isto não tem dinheiro para saúde, segurança, e educação. Os pilares de um governo comprometido com seu povo. Mudanças e renovação , palavras de ordem.

 

FRASE DOMINICAL

Para relaxar um pouco, em vista de tantas denúncias e provas de corrupção, vamos voltar ao esporte. " No futebol o drible não é indisciplina, é uma arte a serviço da beleza do esporte, em busca do momento mágico que é o gol." Valmir Gomes.

 

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