Era noite e fazia frio. O estádio estava lotado, 19.400 chilenos contra um pouco mais de 500 atleticanos. Quando a bola rolou, Universidade Católica e Atlético Paranaense, fizeram um partidaço. Um jogo típico de Libertadores, com uma pegada de gente grande, muita entrega e cinco gols. Como notaram, não faltou nenhum ingrediente. A virada atleticana foi dentro do DNA da história do clube rubro-negro. Como dizia o saudoso e querido Silvinho de Tarso. "O Atlético tem um força estranha, como Fênix ressurge das cinzas". Foi o que aconteceu na simpática Las Condes, pequena cidade da região metropolitana de Santiago do Chile. Nem pensem que vou me ater a esquema tático, o fundamental foi a entrega, a doação, a preparação mental do grupo, feita pela comissão técnica. Claro a qualidade individual foi importante, a disparada do Douglas Coutinho, a capacidade técnica do Carlos Alberto, a colocação e o faro de gol do Eduardo da Silva fizeram a diferença. Na verdade, ninguém jogou mal, porém no gelado estádio San Carlos de Apoquindo repito ninguém jogou mais do que o lateral Sidclei. Foi bem do início ao fim, defendeu e colocou o time no ataque, com a mesma disposição e competência. O serviço de meteorologia do Chile anunciou, na noite de 18 de maio de 2017, um furacão varreu Santiago do Chile e região metropolitana.
ATLÉTICO X GRÊMIO
A roda viva do futebol brasileiro não para. Domingo, às 16 horas, na Arena, o Atlético recebe a visita do Grêmio, campeão da Copa Brasil, pelo Campeonato Brasileiro. Convenhamos outra pedreira, não deu tempo nem de curtir a classificação da Libertadores. Imagino um grande público, os atleticanos estão eufóricos pelo último resultado, e todos sabemos que a torcida rubro-negra participa como poucas, nos jogos como mandante. O Grêmio venceu o Botafogo, vem com moral, o Atlético quer se recuperar da goleada do primeiro jogo na Bahia. Tem tudo para ser um grande jogo, na verdade um clássico do Sul do Brasil.
SAULO, O TIGRE
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Na quinta-feira, a equipe do programa Mundo do Futebol, Dorival Crispin, Edson Tomaz, Tuska e Valmir Gomes, jantou com os ídolos do passado Saulo e Roberto Costa, no Bar do Pedro.
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Foi uma noite agradável, de muitas histórias sobre a carreira destas duas lendas do futebol paranaense e brasileiro. Hoje falo do Saulo, que no comando do Rio Branco teve um problema de saúde. Está se recuperando, com boa aparência e muito entusiasmo para voltar ao futebol. Agradeceu ao pessoal do Rio Branco tudo que fez por ele, promete um dia voltar e dar muitas alegrias ao Leão da Estradinha. No momento só pensa em recuperar totalmente a saúde, como dizem, vai tirar um ano sabático, volta inteiro em 2018. Ficamos felizes pela recuperação do Tigre, o maior artilheiro da história do Paraná Clube. Saúde e vida longa, Saulo de Freitas, obrigado por tudo no futebol.
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