Valmir Gomes

RIO BRANCO

Caríssimos leitores o Rio Branco no mês que vem completa mais um ano de existência, lá se vão mais de 100 anos de história. Uma instituição de todos da cidade ...

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Caríssimos leitores o Rio Branco no mês que vem completa mais um ano de existência, lá se vão mais de 100 anos de história. Uma instituição de todos da cidade histórica de Paranaguá e do nosso litoral. Do primeiro presidente até o atual, muita água rolou por debaixo da ponte da existência do Leão da Estradinha. Momentos alegres, presidentes históricos, atletas de alta qualidade, torcida fanática. Assim é o nosso Rio Branco, assim sempre foi o Rio Branco. Nos tempos de dificuldades, sempre houve um grupo para ajudar, os velhos e queridos riobranquistas. Assim eu conheci o Rio Branco e me tornei torcedor declarado do Leão.

SANGUE SUOR E LÁGRIMA

Confesso não lembro com exatidão o ano que conheci a Estradinha, lembro sim da magia que o Estádio tem, é mais do que um simples estádio, é muito mais do que isto. É a igreja dos torcedores. Lá desfilaram os craques do Leão, por lá, seja qual for o nosso presidente, havia sangue suor e lágrima do trabalho de todos. Impossível não lembrar disto, impossível doar esta história, sim doar, pois o preço negociado é abaixo do preço de mercado, e muito abaixo do preço histórico daquele pedaço sagrado de terra.

HISTÓRICA ESTRADINHA

Gente do Presidente Manoel Victor da Costa até um simples torcedor, muita gente trabalhou pelo Rio Branco, a família Lobo, José Carlos Possas, Família Roque, entre outras, dedicaram seu tempo e seu carinho pelo Leão da Estradinha. Todos tiveram um compromisso pessoal com o Rio Branco e com a Estradinha, sabiam da fundamental importância do estádio para o clube e para a cidade de Paranaguá.

ESPERANÇA

Confesso para vocês tentei uma reunião meses atrás com a direção do clube, sem sucesso, fiquei na expectativa da solução feliz para o clube e seu estádio. Fato que não aconteceu. Em conversas com antigos dirigentes, todos reclamavam da maneira como foi desfeito o antigo Conselho do Rio Branco e suas consequências. Não vou citar nomes dos dirigentes, porque minha intenção é unir o clube, fortalecer o clube, e quem sabe em uma manobra jurídica e justa, recuperar a Estradinha. A esperança é a última que morre.

PREÇO DA ESTRADINHA

Gente além de perder o estádio, ainda tem o agravante do preço ser abaixo do mercado imobiliário, além de ser pago em módicas prestações. Sinceramente o Rio Branco não merece isto, a cidade de Paranaguá e os torcedores do Leão muito menos.

ETERNA ESTRADINHA E AMIGOS

Ali na Estradinha vi atuar o mestre Odair, o craque da meia cancha, assisti o Vivi e seus filhos Alan e Netinho, cada um melhor do que o outro. Tostão e Calé em tempos distintos, porém bons de bola. Na estradinha o Zé Carlos se tornou o capitão eterno do Leão.  Lá eu vi o Lumumba se tornar o goleador do time, assisti às grandes defesas do Edson Borracha. Na estradinha os meninos de Paranaguá Irá, Belo, Junior, Sandro Neves, mostraram sua imensa categoria. Na estradinha vi o Zequinha e o Robson, serem campeões com o Rio Branco. Lá conheci o Mário Roque, Possas, Frumento, Mário Lobo, Valdir Brás e sua equipe e muitos colegas da imprensa. Lá me tornei amigo do mestre Amilton Aquim e tantos outros que vocês nem imaginam. Eterna Estradinha da minha vida de Cidadão Honorário de Paranaguá.

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RIO BRANCO

Alex Vizine

Formado em Letras e respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (FAFIPAR) em 2014 e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar) em 2018. Desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2020 como coprodutor (MEI), além de atuar com produções audiovisuais e em radiodifusão no litoral do Paraná. Associado ao Rotary Club de Paranaguá Rocio, ministro da Eucaristia e da equipe de liturgia no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio.