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Valmir Gomes

RACISMO

Quando criança em Porto Alegre, décadas de 40 e 50, vivia na Vila SESI estudando e brincando.

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Quando criança em Porto Alegre, décadas de 40 e 50, vivia na Vila SESI estudando e brincando. Quase todos tinham apelido, Japão, Negão Borracha, Alemão Batata, Baiano, e por aí vai. Chamar alguém de negão não era ofensivo, chamar alguém de alemão ou polaco, indiozinho, sarará, também não. Confesso a primeira vez que passei por um ato racista foi no trabalho, devia ter 13 anos, sim graças a Deus trabalho desde os 12 anos. Era oficie boy de uma loja de calçados, surgiu um novo emprego com melhor salário, levei um amigo meu da Vila SESI para ficar no meu lugar. O gerente e sócio da loja me disse. “Este negrinho que você trouxe para seu lugar não posso contratar.” Fiquei chocado, não entendia, triste e envergonhado dei uma desculpa para o meu amigo. Até hoje ele não sabe disto. Depois a vida me mostrou o outro lado da meia noite. Soube da escravidão de quase quatrocentos anos, do preconceito, de tristes histórias que nem é bom lembrar. O momento é único, Covid-19, pandemia, desemprego, pouco dinheiro, se não bastasse tudo isto, a morte do George Floyd. A atual geração ficará marcada por tantas dificuldades em tão pouco tempo. Será a geração da superação e da transformação. Com prudência, inteligência, amor, paz, fé, trabalho, vamos virar este jogo. Que assim seja.

DR. FRANCISCO NO EISBEIN

Como todos sabem o meu restaurante predileto em Curitiba é o tradicional Cantinho do Eisben, fica na Avenida dos Estados no bairro Água Verde. O atendimento e a qualidade é fora de série. Lá fiz amizades com muita gente boa, uma delas é o Dr. Francisco Moraes Silva, médico legista ex-diretor do IML. Homem experiente, conversa boa, com histórias bem interessantes. Dia destes encontrei o Dr. Francisco, para minha agradável surpresa, ele me disse. “Por sua causa virei leitor da Folha do Litoral, boas matérias com conteúdo, de parabéns aos proprietários, fale bem do Atlhetico na tua coluna.”

ARREMESSO FINAL DE JORDAN

O professor Robson Gomes me convidou para assistir o documentário Arremesso Final, que trata da carreira do Pelé do Basquete atleta Michael Jordan. Como são 10 capítulos de 45′ a princípio recusei. Dai veio a cobrança. ” O senhor não vai perder tempo,  vai ganhar conhecimento.” Aceitei o desafio, assistindo o longo documentário em três sessões , com direito as mordomias da casa, lanches da melhor qualidade. Gente a história do Jordan é a história dos vencedores. Talentoso, determinado, profissional, jamais brincou em serviço, sua qualidade foi sempre acompanhada de muito trabalho. Espírito de vencedor, cobrava empenho e resultados positivos de todos. Em algumas oportunidades  foi rude, porém fez do Chicago Bulss a maior equipe de basquete do mundo. Aconselho os  leitores assistirem Arremesso Final, como diz Jordan. ” Na hora de decidir a gente vê a diferença entre os homens e os meninos.” Uma lição de vida.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

Recebi notícia da reinauguração da histórica Estação Ferroviária na manhã da última sexta feira, na verdade foi um momento de emoção e carinho de todos os presentes. O centro histórico de Paranaguá tem o retorno das atividades da velha Estação, totalmente remodelada. Mais uma obra da atual administração para o seu povo. Golaço da Prefeitura.

RETORNO DO BOLA NA REDE

Na próxima segunda feira teremos o retorno do tradicional programa esportivo, Bola na Rede da Rádio Ilha do Mel. A equipe do Valdir Brás estará cobrindo a volta do futebol no Estado do Paraná e no Brasil. Sempre no horário tradicional das 18 às 19 horas.

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