Lamentavelmente, não temos grandes exemplos de ídolos no futebol brasileiro, mesmo sendo nosso esporte mais popular. Agora, em plena pandemia, com a Covid-19 obrigando todos nós a sermos mais cautelosos, evitando aglomerações e baladas, ficamos sabendo de um cassino clandestino em São Paulo, com noite festiva ao lado de moças bonitas e roletas, tudo regado ao melhor uísque e cervejas artesanais. Pois bem, neste cenário de mundo normal para os ricos, estava um ídolo do Flamengo, o time mais popular da América e quem sabe do mundo. Sim, quando a polícia chegou ao cassino, entre tantos ela encontrou um jovem escondido em baixo de uma mesa. Se tratava do Gabriel Barbosa, o goleador e campeão do Brasil, Gabigol. Um gol contra. Não falo da qualidade no campo do Gabriel Barbosa, falo do mau exemplo do ídolo da juventude e seu compromisso com a sociedade. Será que ele tem alcance da sua importância! Duvido! É apenas um jovem rico pelo seu talento com a bola, nunca um exemplo para nossa sociedade. Um ídolo de barro, ou melhor para não ofender o barro, digamos um perna de pau sem noção. Lamentável!
O LÍDER CASCAVEL
Neste início de Campeonato Estadual, vivemos inúmeros problemas causados pela Covid-19 e suas consequências. Jogos adiados e muitas dificuldades para todas as equipes. Neste cenário, o Cascavel do técnico Tcheco, está liderando a competição. Os três da capital ainda não deslancharam e o Rio Branco venceu seu primeiro jogo na cidade de Toledo. Agora se prepara para a próxima partida, que por enquanto ainda é uma incógnita. Levando em conta a pandemia, temos que ter paciência com o futebol.
DIA DO CAIÇARA
Ontem foi o dia do Caiçara, uma homenagem aos habitantes tradicionais do nosso litoral, aqueles que aqui moravam e nos antecederam. Na verdade, somos frutos de uma miscigenação entre índios, negros, brancos, bugres, cada qual com sua cultura. Deste fato surgiu o povo caiçara e, logicamente, uma nova e própria maneira de se viver, com sua agricultura, caça, artesanato e música. Desta época chegou o Fandango, a Folia do Divino, a maneira apropriada da sua cozinha. O benzimento os chás, outra cultura própria de se curar. A convivência de todos irmanados, uma aula para os habitantes da região. Salve os caiçaras, nossos professores da vida.
O TÉCNICO DA MODA
Este é o nome do novo técnico do Clube Athletico Paranaense, Antônio Oliveira, o português que já faz parte da comissão técnica comandada por Paulo Autuori. Pouco se sabe dele, pouco fez no CAP até agora. Para dizer a verdade foi uma surpresa. Como é da confiança do Autuori, vamos aguardar o seu trabalho para poder opinar a respeito. Quem diria a moda no Brasil é técnico português, boa sorte, Antônio!
ADMINISTRAR O EGO NÃO É FÁCIL
No Flamengo, o jovem goleiro Hugo saiu da reserva, jogou três partidas e foi parar numa loja de carros importados. Comprou uma camionete Jaguar por 400 mil, simples assim. Ontem, o jovem atacante Gabigol, ídolo do Mengão, foi pego numa casa de jogos em São Paulo, com funcionamento clandestino e proibido. Um dia assistindo a um programa de entrevistas na TV Cultura, o famoso diretor da Globo, Nilton Travesso, disse em alto e bom som “Administrar o ego de certos artistas cansa mais do que dirigir eles nas novelas”. Acorda, Flamengo!
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