Valmir Gomes

MEUS 80 ANOS

Era dia 24 de março de 1941 ano da maior enchente que Porto Alegre já teve, foi quando veio ao mundo "um negrinho chorão barbaridade".

MEUS 80 ANOS

MEUS 80 ANOS

Era dia 24 de março de 1941 ano da maior enchente que Porto Alegre já teve, foi quando veio ao mundo “um negrinho chorão barbaridade”. Assim falava meu pai. Infância pobre de doer, porém uma rica família. Morei em vários lugares, até chegar na querida Vila do SESI. Uma época de estudos, brincadeiras e futebol. Daí veio a separação dos meus pais. Foi quando surgiu a figura mágica da minha mãe. Fui trabalhar com 12 anos e meus queridos irmãos Arita e Valdir logo me acompanharam. Chegou o futebol profissional e o quartel 18 RI, muitas amizades e histórias. Com 21 anos cheguei em Curitiba, fazia frio e garoava quase sempre. Vim trabalhar no ramo de rolamentos, fui bom no assunto. Casei e fui pai de duas jóias: Robson e Déborah, descasei e veio outra joia Rodger. Fui vendedor de rolamentos, dono de Foto, Supervisor de Futebol, até chegar na área da comunicação, comentarista de rádio, colunista de jornal, leiloeiro oficial, comentarista de televisão, proprietário de lanchonete. E por aí vai. Sempre com muita determinação no trabalho e honestidade de propósitos. Uma marca da família. Nestes anos todos, me apaixonei, amei, amo e espero ter sido amado. Como todos, tive ótimos momentos e outros nem tanto. Deus me deu fé e energia para superar todas adversidades, tenho netos maravilhosos e ótimos parentes e amigos. Minha gente parece que foi ontem, nem sinto que se passaram 80 anos. Como disse o centenário Oscar Niemeyer, a vida é um sopro. Ao contrário do que muitos falam, eu não faria tudo igual, por exemplo, seria bem mais próximo das minhas irmãs Janete e Margarete, com a experiência de meus 80 anos, algumas atitudes seriam diferentes. Afinal, vivendo e aprendendo. Obrigado senhor, pela vida.

CORITIBA

O Coritiba venceu apertado o Maringá na sua estreia do Campeonato Estadual, em Arapongas. Como sempre Wilson e Rafinha foram destaques, William teve um bom retorno e Igor foi o melhor do ataque. Os coxas voltam a jogar no sábado às 16 horas contra o Cascavel CR. Enquanto isto, o goleador Léo Gamalho se recupera de uma lesão muscular.

RIO BRANCO

O Leão da Estradinha vai fazer sua próxima partida no domingo, em Arapongas, às 16 horas, contra o Maringá. Neste calendário doido por causa da pandemia, os times estão tendo dificuldades de treinar e jogar. Sei que a comissão técnica do Rio Branco está fazendo todo esforço possível para manter o grupo mobilizado. Tarefa que exige muita criatividade. Ainda bem que o presidente Erminho e o técnico Norberto possuem larga experiência no futebol. Devo ressaltar o trabalho dos diretores Itamar Bill e Rodrigo Fernando, que se multiplicam buscando dar aos atletas todo respaldo possível. Sorte Leão.

O OUTRO LADO DA MEIA NOITE

Em tempos de pandemia, com número recorde de mortos pela Covid-19, o futebol faz milagres para seguir seu calendário. São as forças ocultas. Falar nisto corre um vídeo na Internet de uma reunião do presidente da CBF, com os dirigentes dos principais clubes do Brasil. Cobras e lagartos são ditas neste vídeo pelo mandatário Caboclo da CBF. Inclusive aponta o poder econômico de manter os principais campeonatos em andamento. É o outro lado da meia noite.

OBRIGADO PARANAGUÁ E LITORAL

Esta coluna estou fazendo na quarta-feira pela manhã, entre um telefonema e outro, pelas felicitações do meu aniversário. Quero agradecer à família e aos amigos espalhados por este mundão de Deus. Agradeço a querida Paranaguá e litoral, pelo carinho das pessoas para comigo. Deus de saúde para todos vocês. Contem comigo sempre.

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