Valmir Gomes

IMORTAL SÉRGIO SILVA

Conheci Serginho dando show no rádio, voz e talento inconfundível, num tempo de ouro da AM, pois décadas atrás a preferência era pelo AM.

IMORTAL SÉRGIO SILVA

IMORTAL SÉRGIO SILVA

Conheci Serginho dando show no rádio, voz e talento inconfundível, num tempo de ouro da AM, pois décadas atrás a preferência era pelo AM. Depois, o destino nos colocou lado a lado na Rádio Cidade, equipe do Carneiro Neto e Capitão Hidalgo. Fiquei amigo do Serginho e do Silvinho seu irmão. Nossas conversas extrapolavam o rádio, eram mais profundas, o conteúdo dos Silva encantavam. No futebol o repórter Serginho tinha o dom do improviso perfeito, dava show e fazia de uma partida comum um clássico. Com o tempo saiu da parte esportiva e se dedicou ao rádio como diretor, na rádio Clube e depois entrevistador na televisão e também no rádio. Como ator de teatro era o próprio espetáculo, enchia o palco com seu talento. Nos últimos anos se dedicou apresentar e entrevistar os cantores e cantoras do Brasil na rádio Educativa. Como era bom ouvir suas entrevistas inteligente, seu conhecimento, seu bom humor, sua voz inconfundível. Ontem Serginho nos deixou, sua dedicada e querida irmã Silvete telefonou avisando da sua passagem terrestre. Perplexo ouvi e fiz uma oração por sua alma. Serginho não morreu, pois sua voz e seu talento, jamais serão esquecidos. Viva Sérgio Silva e sua arte imortal.

MARINGÁ X RIO BRANCO DOMINGO

Falando com o diretor Rodrigo Fernando soube da programação do Leão da Estradinha neste fim de semana. Na sexta-feira pela manhã os exames da Covid 19, depois um trabalho apronto com todos atletas convocados. A tarde folga. Viagem sábado às 8 horas com destino a Londrina. Domingo jogo contra o Maringá em Arapongas. Daqui desejo boa sorte aos comandados do técnico Norberto Lemos e sua comissão.

O PREÇO DO TRABALHO

Aprendi nestes quase sessenta anos de Curitiba, que nossa cidade tem virtudes extraordinárias e  peculiaridades. Entre elas, está o fato de consumir seus próprios ídolos. Se alguém se destaca por suas qualidades pessoais, o sistema curitibano trata de fazer o contrário, é da natureza da cidade. Nada de tradição e ídolos. A morte do Sérgio Silva comprova isto. Como alguém com seu talento, vivia a margem do sucesso. Querem exemplos no rádio, José Diniz, Remi Tissot, Pereirinha, Carlos Kleina, Marcelo Ribeiro, Edmar Anuseck, Capitão Hidalgo, José Domingos, Luís Augusto Xavier, Paulo César Tiemann, Colpani, Daniel Oliveira, entre outros, estão longe do rádio. Com qualidade e experiência, porém sem espaço. Ou compram horários ou não trabalham.

NOSSA COMUNICAÇÃO

Sempre soube que os canais de rádios e Tvs são dados pelo governo Federal como prioridade única,  difundir notícia, entretenimento, música e conhecimento. Me parece  que isto faz parte do passado. Os meios de comunicação, foram tomados pelas religiões e empresas comercias, também por políticos. A comunicação com rara exceção, foi invadida por interesses distantes da sua função principal. Virou o samba do criolo doido. Todo exagero é prejudicial, até o exagero na comunicação. Este fato precisa ser revisto, antes que o descrédito tome conta de tudo. Estão matando no nascedouro, uma profissão importante. Precisamos de espaço, para usar a experiência como aprendizado  na busca da renovação qualificada. O Brasil precisa da imprensa os homens e mulheres da imprensa precisam de trabalho. Pensem nisto antes que seja tarde demais.

A MORTE E A VIDA

Quando morre um craque como o Serginho Silva, temos reflexões sobre á vida o amor ao próximo e o trabalho  e suas consequências. Fatos causados por um espírito de luz.

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