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Valmir Gomes

DISCORDO DOS SUÍÇOS

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Coluna Valmir Gomes

Um estudo feito pela Universidade de Lausane na Suíça mostra que os jogadores negros melhoram seu desempenho com os estádios vazios. Vai mais longe, o racismo afeta o desempenho no trabalho. “Os não brancos aumentaram seu desempenho em quase 1,5% sem a presença da torcida.” Descobriram os suíços ainda, que os jogadores menos habilidosos, são os mais afetados com grande plateia. Me desculpem os suíços, podem entender de relógios, porém de futebol são juvenis, usando um termo da bola. Os negros, desde os tempos do Leônidas da Silva, passando por Domingos D’aguia, e chegando no Pelé, até os jogadores de hoje, sempre gostaram da “casa cheia”, ou seja estádios lotados. Professores suíços, os atletas, sejam qual for o esporte, adoram atuar com grande público. O torcedor a favor ou contra é um estimulante para os atletas, independente da sua cor. Os negros têm na alma uma força que os suíços não sabem. Eles foram se  habituando a enfrentar o preconceito, muito antes do futebol. Gente saibam de uma coisa, criaram esse mi mi mi sobre o racismo, tornando o fato histórico e mundial, uma novidade. Longe disto, aqui no Brasil desde os tempos dos 350 anos de escravidão, os negros criaram uma casca invisível de proteção, que torcida nenhuma é capaz de mudar sua capacidade de jogar futebol, basquete, vôlei, cantar, declamar, compor, encenar ou seja o que for. Suíços não menosprezem os atletas negros, eles têm uma personalidade divina. Quanto aos menos habilidosos, sejam negros ou brancos, os “pernas de paus” serão vaiados sempre. Como notaram, discordo totalmente dos suíços.

CLÁUDIO MARQUES

Conheci o Claudio dando show nos campos de futebol, um senhor quarto zagueiro, dos melhores que já vi atuar. Sua perna esquerda era um verdadeiro compasso. Cláudio foi apelidado de “categoria” por ser um zagueiro clássico. Fora dos campos tem uma personalidade forte, que alguns tratam como vaidade pessoal, pela fama como grande atleta que foi. Comigo e com minha família, sempre foi muito carinhoso e cortes. Quando parou de jogar futebol, iniciou uma carreira de técnico, inclusive foi em certa ocasião o técnico do Rio Branco. Pois bem, Cláudio Marques pegou Covid-19 e deixou nós todos preocupados com sua recuperação. Principalmente seu filho Claudinho, seu anjo da guarda terrestre. Dia destes ficamos sabendo da sua recuperação total, inclusive já voltou ao seu trabalho atual nas categorias de base do Coritiba, seu clube do coração. Daqui uma abraço fraterno ao “categoria” e sua família, vida longa Cláudio Marques.

DONA VIVINA MINHA MÃE

Hoje faz dois anos que minha mãe faleceu, diga-se de passagem de morte natural. Convivi com ela por décadas, aprendi respeitar e amar minha mãe, como um ser humano especial, como são todas as mães. Ela me criou muito bem, ela me ensinou valores da vida, ela me apresentou Cristo, ela me fez ser amigo do Tupinambá e da sua gente, do Dr. Leocádio e sua obra, do Chico Xavier do São Jorge do São Francisco. Ela me deu dois irmãos amigos Valdir e Arita e dois pais Ademar Gomes e Onorival Boeira. Ela foi mãe e pai, ela foi amiga e conselheira, ela ajudou tanta gente que vocês nem imaginam. Sua passagem terrestre foi de trabalho, paz e amor. Uma santa.

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