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Valmir Gomes

Aviso aos Navegantes

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Coluna Valmir Gomes

Vou dar a fonte para não pensarem que eu inventei, deu nas redes sociais da rádio Banda B, fonte digna de crédito. Nos últimos dias, o Rio Branco fez todas as trapalhadas possíveis no futebol. Dispensou o técnico, cogitou pedir licença da série D, arrumou um sócio empresário, contratou atletas, dispensou atletas, o atual parceiro trouxe sua comissão técnica e por aí vai o samba do crioulo doido. Uma vergonha para o centenário clube e sua grande torcida. Nesta fogueira das vaidades, só quem perde é o Leão da Estradinha. Sei que tem gente de bons propósitos na atual gestão, a começar pelo seu presidente Erminho e alguns dirigentes. Porém, a maneira prepotente e desajustada que o presidente do Conselho age, está atrapalhando muito mais do que ajudando. Não esqueçam que o Rio Branco é de Paranaguá e tem uma grande história feita pelo seu povo. As dificuldades do futebol atual, fruto da pandemia, são enormes. Se alguém imagina que pode resolver tudo sozinho, que sabe mais do que todos da região, está redondamente enganado. Prego a união dos antigos e novos dirigentes, prego a humildade em reconhecer os erros, fora disto, todos perdemos. Isto é um aviso aos navegantes, de um torcedor do Leão da Estradinha.

AMOROSA PARANAGUÁ
Quer queiram ou não, existe uma crise de relacionamento no Rio Branco, entre a atual direção e a imprensa local. Mais um motivo para todos refletirem sobre o fato. Em uma cidade de um só clube, os fatos são relevantes, para o bem ou mal. Em uma cidade de um só clube, reza a sensatez, que todos ganham quando todos têm boa convivência. Se alguém se acha mais “Real do que o Rei”, não é em Paranaguá o seu lugar. A cidade por natureza é afável, seu povo é participativo, sua gente é humilde e carinhosa. Quem não tem sensibilidade para sentir este fato, não tem nada a ver com a amorosa Paranaguá e o Rio Branco.

OS NOVOS TEMPOS
Outro dia participei com o radialista Joel Brasília de uma Live, sobre o atual momento do futebol paranaense. Discorri principalmente sobre duas equipes, o Operário de Ponta Grossa e o F.C. Cascavel, dois clubes que tem se destacado por serem organizados. Nesta mesma esteira vejo o Cianorte e o Azuriz como futuros nomes do nosso cenário futebolístico. Espero que o Rio Branco também se organize como clube, para termos um time forte e um bom calendário no futuro. Os novos tempos exigem organização e bom relacionamento.

HISTÓRIAS DA BOLA, PAULO E NILO
Dois meninos moravam próximo em um bairro de Porto Alegre, um se chamava Paulo e o outro Nilo, tinham em comum o gosto pelo futebol. Paulo era um grandão que sabia fazer gols, por isto foi convidado a treinar no infanto juvenil do Internacional. Foi e como goleador, aprovou e assinou ficha. Um mês depois levou Nilo para treinar no time do Internacional, também aprovou, só que não quis assinar ficha. Então Paulo e o técnico imploraram para Nilo continuar. Décadas depois Nilo Neves cruzou a bola para Paulo Vecchio cabecear e fazer o gol de mais um título do Coritiba. Paulo Vecchio foi campeão no Internacional, Ferroviário, Londrina e Coritiba, jogava muito e sabia o caminho do gol. Nilo Neves é considerado o melhor lateral esquerdo de todos os tempos do Coritiba, jogou no Inter, Esportivo de Bento Gonçalves, São José de Porto Alegre, Coritiba e seleção brasileira. Ambos foram treinadores de sucesso. Paulo Vecchio mora em Curitiba e Nilo Neves no litoral do Paraná, leitor desta coluna. Paulo e Nilo são meus amigos do peito, craques da bola e pessoas da melhor qualidade.

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