Parece mentira, mais é verdade, o Clube Athlético Paranaense foi parar na série B do futebol brasileiro do ano que vem. Justamente no ano mágico do seu centenário, o time do presidente Mario Celso Petráglia caiu para a segunda divisão. Fiz questão de repetir, por ser um fato triste para o futebol paranaense. Não temos nenhum clube na primeira divisão, nenhum. Retrocesso do futebol paranaense, a dupla atle-tiba de tantas glórias está fora da elite do futebol, nossa capital cantada em verso e prosa no mundo, está fora da elite do futebol brasileiro. Uma lástima.
FURACÃO
O apelido de Furacão das Américas foi por causa do crescimento do CAP na América do Sul, pois Furacão ele já era desde 1949 nos tempos vitoriosos do time do capitão Nilo Biazetto. Este ano mágico do seu centenário, aconteceu a queda para segunda divisão no brasileirão. As causas, são muitas, desde a doença do seu presidente até as inúmeras trocas de treinadores, passando pela fraca qualidade técnica da atual equipe. Deu no que deu.
O COMANDANTE
Quando alguém comanda um País com atitudes acima da lei, se chama este alguém de Ditador, ou apenas Comandante. Um dia anos atrás o senhor Mário Celso Petraglia, deu um soco na mesa e assumiu o Atlético Paranaense. Aos poucos afastou os amigos de diretoria e se tornou na verdade o Comandante. Sob seu comando competente, o clube deu um salto de qualidade na América do Sul, chegando a conquistar títulos brasileiros e internacionais. O tempo passou e o comandante adoeceu, maldita hora, daí para frente, o clube também adoeceu. Como todo comandante, MCP não preparou nenhum sub-alterno em causo de urgência. Os comandantes se acham imortais. Daí acontece o que aconteceu ao CAP, diretoria frágil e sem comando, com receio de tomar atitudes necessárias e urgentes. Afinal o Comandante está impossibilitado de trabalhar e seus ajudantes de ordem, tem receio de assumir e tomar atitudes, que possam desagradar o doente Comandante. Este fato tem triste final, segunda divisão.
BOTAFOGO
Confesso eu era um dos que pouco acreditava no Botafogo como campeão do Brasil e da América, pensava, se ganhar um dos títulos, já está bom. Ledo engano. O time do Sicupira do Gérson do Nilton Santos do técnico Valdir Espinosa, venceu as duas competições de tala erguida. Foi uma semana e tanto para os torcedores do time da Estrela Solitária. Parabéns pela redenção do time, afinal é campeão brasileiro é campeão da América do Sul, convenhamos é muita coisa. Da lê fogão.
REFLEXO DA QUEDA
Imagino grandes mudanças no departamento de futebol do CAP, quem sabe uma reunião entre o Paulo Autuori e o Petráglia, possa definir o futuro dos profissionais da bola no clube. Não é fácil se livrar de alguns atletas que não deram certo. Existem contratos que terão que ser respeitado, suas cláusulas às vezes mantém certos atleta no clube. O tempo como diz o próprio Petraglia, pode ser o melhor dos remédios. Às vezes um atleta não se dá bem em um clube e mostra qualidades em outra agremiação. Mudanças á vista no Clube Athlético Paranaense, e não serão poucas.
CAMPEONATO PARANAENSE
Parece mentira, mas é verdade, muitas equipes já estão treinando para disputar o campeonato do Paraná. O calendário achatou de tal maneira, que vamos ter jogos no meio do mês de Janeiro, uma loucura. Não é possível uma equipe, seja qual for, treinar fisicamente e tecnicamente uns 20 dias apenas, e já estar pronta para uma competição. Um calendário contra o bom futebol, um fato que deveria ser proibido. Entretanto como o esporte chamado futebol, virou um grande negócio, tudo é feito em relação aos negócios que giram em torno do futebol. Mais dinheiro e pouca qualidade. Um fato lamentável sob o aspecto técnico, que deslustra o esporte. O futebol business. Lamentável.
