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Valmir Gomes

AS DERROTAS

Convenhamos foi uma terça-feira triste para os paranaenses

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AS DERROTAS

Convenhamos foi uma terça-feira triste para os paranaenses, o que atingiu também o Flamengo. Com velocidade e bom futebol, o Athletico fez um primeiro tempo aceitável na Argentina, conseguiu equilibrar o jogo. Veio a segunda etapa e com ela a vitória do River Plate no final do jogo, com um gol de pênalti, que quase o jovem Bento defende. Levando em conta os desfalques e todos os problemas com a pandemia, entendo que o time do Paulo Autuori se despediu da Libertadores de maneira digna. No outro jogo dos paranaenses da noite, o Paraná Clube foi goleado pelo Vitória em plena Vila Capanema, escancarando de uma vez por todas, a má fase do time, independente da escalação ou do técnico. Agora o Tricolor da Vila passa viver outra realidade na série B, terá que lutar contra o fantasma do rebaixamento e suas consequências. Foi uma terça-feira de derrotas para o futebol paranaense.

A MORTE DO CORONEL XAVIER

Conheci o militar Nemesio Xavier, de apelido Xaxá, por intermédio do Valter do Piriri, um amigo em comum. Como era ligado à música popular e ao futebol, a aproximação foi quase instantânea. Anos depois, Nemesio chegou ao posto de Coronel, inclusive sendo nosso Secretário de Segurança no governo Requião. Em todos esses anos, chegou a Coronel e teve cargos importantes, porém jamais perdeu sua essência de homem simples. Nunca ficou em cima dos cargos, ou da posição militar. Foi sempre um cidadão tranquilo, que gostava de participar de uma roda de samba e mostrar sua arte, com seus colegas músicos. Um homem do povo. Pois bem de surpresa chegou a notícia da morte do Coronel Xaxá, fazia um lanche no centro de Curitiba e uma parada cardiorrespiratória nos levou o coronel Nemesio Xavier. Simples assim. Por sua competência e humildade, devo afirmar que Xaxá cumpriu sua missão terrestre de maneira digna. Enalteceu os cargos e sua corporação, conquistou admiração de todos por sua simplicidade. Honrou a PM e os músicos desta cidade e litoral. Homem sábio espírito de luz. Ave, Nemesio Xavier.

NILO NEVES

Conheci o Nilo jogando bola no Furacão, time da várzea em Porto Alegre, que depois virou o famoso Piriri dos tempos atuais. Pois bem, Nilo se destacava tanto na várzea que o Paulo Vecchio, goleador dos juvenis do Internacional e vizinho do Nilo o levou para treinar no Inter. Mesmo contra a vontade, Nilo foi, o resto da história todos sabem, Internacional, São José, até chegar ao Coritiba e à seleção brasileira. Nilo é uma pessoa do bem, além de craque na bola é craque na música. Foi vitorioso treinador, inclusive trabalhou comigo no Pinheiros, conquistando títulos e revelando inúmeros atletas. Hoje, Nilo Neves está de parabéns, completa mais um ano de vida ao lado da sua querida família. Como mora no litoral paranaense, mando daqui um forte abraço ao querido amigo de tantas jornadas. Saúde e vida longa, meu brother.

Foto: Valmir, professor Douglas, massagista e Luiz no Pinheiros

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