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Valmir Gomes

A morte do Jô

Estamos vivendo tempos difíceis…

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Estamos vivendo tempos difíceis, o Brasil dividido politicamente, a maldita pandemia, o desemprego, as doenças causadas pelo momento cinzento, enfim um período triste da nossa história. A compensação por tudo isto, são os momentos alegres da nossa vida, dado pelas vitórias do clube do coração, o aniversário de um filho ou neto, um simples beijo da mulher amada. Também os programas de humor e de inteligência da nossa TV ou Rádio. Entre eles, por anos a fio o Programa do Jô. Um senhor inteligente que fazia entrevistas com pessoas escolhidas a dedo pela direção do programa. Jô no palco era tão bom como na TV, porém na TV se tornou popular no Brasil inteiro. Quase sempre falava tanto quanto seu entrevistado, porém com uma dose de irreverência. Fez tipos como o Capitão Gay, hoje proibido na mídia, ou como apresentador do jornal de mais audiência no país uma sátira, fez também o torcedor apaixonado pela seleção do Brasil com a célebre frase, ” Bota Ponta Telê”. Considero um bom momento seu na TV sua passagem pela família Trapo ao lado do Golias. Inteligente, fez história na Globo e no Teatro, mais do que como escritor. A morte do Jô entristece uma geração, porém o céu está alegre.

UMA NOITE NA ARENA

Gente, na última quinta-feira fui assistir ao jogo do CAP pela Libertadores na Arena, meu amigo Ivo me convidou e eu aceitei. Deixei o conforto da minha sala de TV e me mandei para as cadeiras da Arena coberta. Lá falei com o Farinhaki, Petraglia, Fleury, todos um dia foram presidente do clube, todos me trataram muito bem. Ao lado do meu filho Robson e do Ivo e seus filhos, presenciei os erros da arbitragem e do VAR, que impediram pelo menos um pênalti a favor do CAP. Jogo morno com mais intensidade nos minutos finais. Vi um Athletico sem ousadia com jogo lateral em demasia, só no final foi mais intenso e atacou um pouco mais. Ouso dizer que a torcida jogou mais do que o time, em todos os momentos apoiou. Um show de carinho e incentivo aos seus atletas. Passei uma noite agradável na Arena, só faltou o gol.

BRASILEIRO

Neste fim de semana, o CAM enfrenta o CAP, ou seja, o Atlético Mineiro do Cuca, bate de frente com o Athletico paranaense do Felipão. Na tabela os dois estão bem colocados, porém querem melhorar, daí imagino um bom jogo, com leve favoritismo para o time do Hulk. Na segunda-feira o Coritiba recebe a visita do Santos, um jogo que pode fazer os coxas subirem na tabela. Em casa, o time do Igor Paixão cresce de produção, porém do outro lado tem a juventude santista comandada pelo Lisca, buscando resultado positivo. Sei não, imagino um bom jogo. Ainda domingo na Vila Capanema teremos Paraná Clube X Pouso Alegre, ambos na busca de um lugar ao sol na série C, imagino casa cheia e muita determinação do tricolor da vila na busca por uma vitória. Sorte minha gente.

EM TEMPOS DE HUMOR

O trabalho dos humoristas nem sempre são bem recebidos, até porque às vezes o humor e a realidade se chocam. Imagino os humoristas de hoje, num mundo de mi, mi, mi as dificuldades aumentam. Quase tudo não pode, quase tudo é considerado ofensivo. Às vezes nas reprises da Escolinha do Professor Raimundo, assisto piadas que seriam terminantemente proibidas nos dias de hoje. Humor é arte, eles vivem entre a realidade e a ficção, entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira. Agora também entre o pode e o não pode. O humor com certeza perdeu grande parte da sua criatividade.

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