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Semeando Esperança

Pentecostes: “O Espírito do Senhor encheu o universo!”

O oitavo Domingo depois da Páscoa é marcado pela celebração de Pentecostes, solenidade da vinda do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus Cristo reunidos em Jerusalém, com Maria, sua Mãe

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O oitavo Domingo depois da Páscoa é marcado pela celebração de Pentecostes, solenidade da vinda do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus Cristo reunidos em Jerusalém, com Maria, sua Mãe. É a experiência de Páscoa que vai penetrando, entrando nos corações dos fiéis. Nesse dia, a Igreja, nascida do lado de Cristo crucificado, se manifesta ao mundo e, na força do Espírito, retoma a missão de Jesus.

Este dia de Pentecostes, em nossa Diocese de Paranaguá, será marcado pela possibilidade de reassumirmos as celebrações com uma presença maior de fiéis, respeitando as orientações das autoridades do município e da saúde. A respeito dessa possibilidade, a CNBB, valorizou o desejo de “retomar as celebrações litúrgicas com a normal participação de fiéis, o que corresponde, simultaneamente, à natureza da Igreja, assembleia do Senhor – como nos recordou recentemente o Papa Francisco (Homilia 17 de abril)” – e nos convocou à responsabilidade social: “estamos conscientes de que isso requer um bom planejamento, muita coragem e esperança, pois a Igreja também tem a grave responsabilidade de prevenir o contágio da COVID-19, em sintonia com as autoridades sanitárias”.

Nós, Bispos do Brasil, manifestamos nossa alegria “por tantas iniciativas que nestes últimos meses fizeram redescobrir e valorizar formas familiares e pessoais de oração e de liturgia doméstica, as quais certamente fizeram reluzir em nossos lares a beleza da espiritualidade vivida e celebrada em família com tantos momentos de oração”. Certamente, porém, “será necessário ainda algum tempo até que alcancemos o integral restabelecimento da vida eclesial de nossas comunidades e que nada pode e nem deve substituir a vida sacramental e litúrgica delas, fonte e ápice da Igreja”.

Para ajudar as comunidades a retomarem a participação comunitária em nossas liturgias, segundo as orientações dos Bispos diocesanos, a CNBB propôs “medidas de proteção que visam o cuidado, a defesa e a preservação da vida”. Ao mesmo tempo, ela ofereceu preciosas orientações quanto à maneira de celebrar, sempre respeitando as orientações dos Municípios e dos Estados, bem como as das autoridades de saúde.

Assim como em Pentecostes, quando a Igreja retomou a missão de Jesus, Maria estava presente, também nessa nova etapa para as nossas comunidades ela se faz presente, cuidando de nós qual Mãe atenta, amorosa, paciente e corajosa. A segunda-feira depois de Pentecostes é, por decisão do Papa Francisco, dedicada à celebração de Maria, Mãe da Igreja. Ao manifesta-se aos povos anunciando Cristo Crucificado e Ressuscitado, Salvador do mundo, a Igreja, hoje, guiada pelo Espírito Santo, vai pelas estradas da vida sob os cuidados maternais de Maria: “Eis aí tua mãe”, disse Jesus ao discípulo amado. Nesta festa, estejamos unidos em oração, elevando a Deus esta súplica: “Ó Deus, Pai das misericórdias, vosso Filho Unigênito, pregado na cruz, nos deu sua Mãe, a bem-aventurada Virgem Maria, como nossa Mãe. Concedei que a vossa Igreja, cada dia mais fecunda em seu amor materno, exulte com a santidade dos seus filhos e filhas e atraia para o seu convívio todos os povos, numa só família. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”

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