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Pensar Verde

Preservar ou não preservar, eis a questão

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Desde que os europeus colocaram os seus pés em nosso território iniciamos um processo sem volta de exploração dos recursos naturais. No início trocávamos Pau-Brasil por espelhinhos e outras quinquilharias vindas do além mar. Hoje, já muito avançados e desenvolvidos, trocamos soja por tecnologia. A moral da história é que desde 1500 nos mantivemos trocando commodities (soja, café, laranja, milho, trigo, açúcar, algodão), que são as matérias-primas essenciais que possuem baixo nível de industrialização por produtos de alto valor agregado, uma produção em larga escala, capacidade de ser estocada, pouca industrialização, alto nível de comercialização e padrões de qualidade mundiais, por produtos de alto valor agregado. Uma lástima para um país continental e tão rico tanto de recursos naturais quanto de inteligência científica.

O dilema proposto no título deste artigo vem “ao encontro” dos gestores públicos que entendem a importância de uma árvore e de um rio para as cidades e “de encontro” a uma corrente de indivíduos que acha o tema sem importância. Nem só de commodities o homem viverá, mas não podemos negar o papel fundamental deles na economia do Brasil. Basicamente, cada um dos produtos acima depende diretamente da preservação das florestas que desempenham papel na estabilização do solo conservando o mesmo, na manutenção dos complexos ecossistemas que o mantém, produção de água e regulação da temperatura do planeta. 

Dando como exemplo os dados do Estado do Paraná a cobertura florestal natural é de 18%. Podemos dizer que cerca de 10% destas florestas estão bem conservadas. Na Floresta de Araucária o percentual de cobertura florestal eleva-se para 24%, sendo quase 13% de florestas em bom grau de conservação. Estes números revelam que já desmatamos demais em prol do nosso desenvolvimento urbano e alimentar. Estamos então na fase de preservar estes 18% como garantia de saúde, haja vista que os impactos ambientais que atualmente registramos no planeta, tem afetado diretamente ao bem-estar pessoas. Preservar ou morte! Esta seria a frase mais adequada para os dias atuais.

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