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Pensar Verde

O que tanto se discute na COP 26?

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O mundo todo só tem falado de um assunto nos últimos dias, a COP 26. Primeiramente temos que entender que a Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Em reuniões periódicas, delegações oficiais dos 188 membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), observadores de países não-parte, representantes dos principais organismos internacionais, organizações acadêmicas, organizações não-governamentais, organizações empresariais, lideranças indígenas, imprensa e outros observadores tomam decisões podem estabelecer protocolos, programas de trabalho ou ainda metas específicas.

A Cúpula do Clima (COP-26) que neste ano de 2021 ocorre em Glasgow/ Escócia, visa garantir o compromisso das nações com metas de redução de emissões. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, dá o tom da reunião: “Chega de maltratar a biodiversidade. Chega de nos matarmos com o carbono. Chega de tratar a natureza como lixo. Basta de queimar, perfurar e minar cada vez em maior profundidade. Estamos cavando nossa própria cova”.

Na COP-26 vemos como objetivos, segundo resumo da CNN Brasil: limitar o aumento das temperaturas globais abaixo de 2 graus Celsius dos níveis pré-industriais, mas de preferência para 1,5 graus, colocar uma data limite para acabar com o uso de carvão na geração de energia, fornecer US$ 100 bilhões de financiamento climático anual; fazer com que todas as vendas de carros novos sejam de zero emissões em 14 a 19 anos, acabar com o desmatamento até o final da década e reduzir as emissões de metano, um gás potente com mais de 80 vezes o poder de aquecimento do dióxido de carbono.

O Brasil tem papel fundamental nesta reunião por abrigar a biodiversidade mais impactante do planeta. “Apresentamos hoje uma nova meta climática, mais ambiciosa, passando de 43% para 50% até 2030; e de neutralidade de carbono até 2050, que será formalizada durante a COP26”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. É esperar para ver e torcer para que todas as nações envolvidas tenham a compreensão de que um meio ambiente desequilibrado afeta diretamente a vida das pessoas.

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