Se existe alguém o mundo reconhece e respeita como uma autoridade brasileira na área ambiental, este alguém é a Marina Silva. Nascida na pequena comunidade de Breu Velho, no Seringal Bagaço, município de Rio Branco/AC em 8 de fevereiro de 1958 Marina é historiadora, professora, psicopedagoga, ambientalista e política.
A luta contra o desmatamento aproximou Marina de Chico Mendes e juntos ajudaram a fundar a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre. Chico como o primeiro coordenador da entidade e Marina, a vice- coordenadora. Assim, o sonho de tornar-se freira havia dado lugar, definitivamente, à luta social e colocado ela como referência na área ambiental.
Ao longo de sua carreira política, exerceu os cargos de Vereadora em 1988 em Rio Branco, Deputada Estadual em 1990 e senadora entre 1995 e além de ter ocupado o cargo de ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008. Candidatou-se em 2010, 2014 e 2018 à Presidência da República.
Esta referência pode ser medida, além dos cargos que ocupou, pelos prêmios que recebeu. Em 1996, recebeu o prêmio Goldman, considerado o Nobel do Meio Ambiente. Em 2007, o jornal britânico The Guardian incluiu a então ministra entre as 50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta. No mesmo ano, conquistou o Champions of the Earth, o principal prêmio da ONU na área ambiental e, em 2008, recebeu das mãos do príncipe Philip da Inglaterra, no palácio de Saint James, em Londres, a medalha Duque de Edimburgo, em reconhecimento à sua trajetória e luta em defesa da Amazônia brasileira – a honraria mais importante concedida pela rede WWF (World Wide Fund for Nature).
Atualmente, Marina tem se dedicado a transição do governo federal. Ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva, trabalha para reconstruir uma agenda que nos últimos anos foi deixada de lado pelo atual presidente. Segue firme a menina que veio lá dos seringais do Acre para contribuir na construção de um planeta mais sustentável.
