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Pensar Verde

Como os cientistas fazem as vacinas?

A vacina nada mais é do que um conjunto de agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças na forma atenuada ou inativa

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Nesta coluna explicaremos, da maneira mais simplificada e didática possível, o que são as vacinas e como elas são produzidas. O site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nos traz informações importantes sobre o tema. Lá encontramos que foi em 1798 que o médico e cientista inglês Edward Jenner realizou uma experiência que mudaria a história da humanidade. Após ter ouvido relatos de que trabalhadores rurais que tiveram contato com a Varíola Bovina não adquiriam a Varíola Humana, Jenner inoculou os 2 tipos de vírus em uma criança de 8 anos. Este garoto não teve complicações. O médico deu nome ao material da varíola bovina como “variolae vaccinae”, do latim vacca. Temos então a origem do termo “vacina”.

A vacina nada mais é do que um conjunto de agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças na forma atenuada ou inativa. Quando inoculadas em nosso organismo ela tem a função de estimular o nosso sistema imunológico a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença em virtude de um contato com algum vírus ou bactéria. Para esta produção é necessário o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), o princípio ativo da vacina. O Brasil carece de investimento em ciência e tecnologia para produzir este insumo. Atualmente dependemos de países como China e Índia para a aquisição destes insumos. 

Para que a vacina chegue até a população uma série de testes são realizados. Temos 4 fases de estudo. A Fase I tem por objetivo demonstrar a segurança da vacina, a Fase II tem por objetivo estabelecer a capacidade de uma substância provocar uma resposta imune, a Fase III tem por objetivo demonstrar a sua eficácia e a Fase IV na qual a vacina é disponibilizada para a população. Após este processo acima iniciamos o processo de vacinação da população com o estabelecimento de grupos prioritários e utilização de toda a estrutura no Sistema Único de Saúde (SUS). Sempre vale lembrar que os profissionais da chamada “linha de frente” devem ter a prioridade absoluta para evitarmos um colapso nas estruturas de atendimento à população. 

Desde 1973 o Brasil possui um Programa Nacional de Imunizações (PNI) e graças as vacinas somos protegidos de uma série de doenças graves e de suas consequências, que podem até levar à morte.

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