Paraná Produtivo

Crédito no BRDE

O BRDE continua liberando crédito a diversas empresas e anuncia R$ 105 milhões para novos projetos de inovação, por meio da Inovacred, uma linha de crédito que favorece iniciativas voltadas à inovação, desenvolvimento e aprimoramento de produtos, processos e serviços

Crédito no BRDE

Crédito no BRDE

O BRDE continua liberando crédito a diversas empresas e anuncia R$ 105 milhões para novos projetos de inovação, por meio da Inovacred, uma linha de crédito que favorece iniciativas voltadas à inovação, desenvolvimento e aprimoramento de produtos, processos e serviços. O montante destina-se a empreendedores do Paraná. Desde 2013, o BRDE é o maior repassador da Finep no Brasil, com mais de R$ 572 milhões em crédito. A Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, é uma empresa de fomento à ciência, tecnologia e inovação. Entre os itens financiáveis estão projetos como obras civis e instalações, equipamentos nacionais e importados, softwares, P&D interno, aquisição externa de P&D e introdução das inovações tecnológicas no mercado.

Setor orgânico
O setor de alimentos orgânicos no Brasil obteve um incremento de vendas na faixa de 30% a 50% em 2020, com variações dependendo do tipo de alimento comercializado. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), por meio do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), reunindo diversos produtores. Ainda segundo o estudo, a venda de alimentos folhosos foi um dos itens de maior crescimento. No caso de empresas que entregam cestas de alimentos orgânicos em domicílio, o estudo mostrou algumas delas duplicaram as entregas. De modo geral, a produção orgânica brasileira registrou um saldo bastante positivo em 2020. Segundo estimativa da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), o setor obteve crescimento de 30% e movimentou R$5.8 bilhões.

Exportação de café
As exportações globais de café somaram 10,21 milhões de sacas em janeiro, uma redução de 3,6% ante o volume de janeiro de 2020, de 10,59 milhões de sacas, informou na última quarta-feira, 3, a Organização Internacional do Café (OIC), em relatório mensal. Segundo a organização, os embarques nos quatro primeiros meses da temporada 2020/2021, que vai de outubro de 2020 a setembro de 2021, totalizaram 41,88 milhões de sacas, um aumento de 3,7% em relação às exportações de igual período do ciclo anterior, de 40,38 milhões de sacas. No período, as exportações brasileiras aumentaram 24,3%, para 16,77 milhões de sacas, disse a OIC. Os embarques brasileiros de arábica verde avançaram 26,9%, para 14,03 milhões de sacas. Já as exportações de robusta verde aumentaram 26,1%, para 1,43 milhão de sacas.

Crédito rural
O valor das contratações de crédito rural no Brasil, no âmbito do Plano Safra, somou R$ 147,57 bilhões de julho de 2020 a fevereiro de 2021, uma alta de 18% na comparação com o mesmo período da temporada anterior, informou o Ministério da Agricultura. Os recursos para investimento somaram R$ 47,33 bilhões, com aumento de 40%, e os para custeio R$ 78,64 bilhões, avanço de 14%, de acordo com o Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2020/2021. O montante industrialização somou R$ 8,24 bilhões (+1%) e no caso de apoio à comercialização houve queda de 3%, para R$ 13,34 bilhões. Dentre as contratações de crédito rural realizadas com os chamados “recursos controlados”, no total de R$ 100,15 bilhões.

Faturamento
A atividade industrial brasileira fechou janeiro de 2021 em um nível mais alto do que o registrado em janeiro de 2020, segundo os Indicadores Industriais divulgados na última quinta-feira, 4, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento destaca a alta de 8,7% no faturamento do setor, e a alta de 6,7% nas horas trabalhadas na produção. A capacidade instalada registrada em janeiro de 2021 ficou em 79% – número que é 2,2 pontos percentuais acima do que foi registrado no mesmo mês de 2020. De acordo com a CNI, “todos os índices de janeiro deste ano mostram alta na comparação com o mesmo mês de 2020”. O indicador de emprego industrial teve um aumento de 0,1% tanto na comparação com janeiro de 2020 como dezembro de 2020.

Peste suína

Um surto de peste suína africana foi confirmado em leitões transportados ilegalmente através do condado de Funing, na província de Yunnan, no sudoeste da China, informou o Ministério da Fazenda. O caso surge em meio à crescente preocupação de que uma grave onda de doenças nos últimos meses tenha atingido o rebanho de suínos da China, o maior do mundo. Seis dos 36 porcos morreram, disse o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais em um comunicado na noite de terça-feira, enquanto outros seis no caminhão estavam doentes. Pequim relata poucos surtos de doenças em fazendas chinesas, mas alguns analistas estimam que cerca de um quinto do rebanho reprodutor no norte da China foi afetado durante o inverno.

Venda legal

O mercado mundial de cannabis legal atingiu um patamar de vendas de US$ 21,3 bilhões em 2020, um aumento de 48% em relação ao ano anterior. Os dados são da consultoria especializada BDSA. Os resultados no ano da pandemia do coronavírus surpreenderam os especialistas. Em 2019, as vendas de maconha legal acumularam faturamento de US$ 14,4 bilhões. Com o crescimento visto em 2020, a BDSA agora estima uma taxa média de crescimento para o mercado da ordem de 17% ao ano, o que levaria o faturamento aos US$ 55,9 bilhões em cinco anos. Mercados onde a cannabis legal tem alguma tradição colheram aumentos mais vigorosos. Nos Estados Unidos, maior mercado do setor, as vendas chegaram a US$ 17,5 bilhões, aumento de 46% em relação ao ano anterior. 

Carne da Austrália 

Para a satisfação dos exportadores brasileiros de carne bovina, a Austrália está mesmo perdendo terreno no comércio mundial da proteína – em 2020, o país da Oceania ocupou a segunda posição no ranking dos maiores fornecedores mundiais da commodity, atrás do Brasil e à frente dos EUA. Segundo reportagem do portal Beef Central, as exportações australianas de carne bovina sofreram queda de 28% em fevereiro último, para 66.818 toneladas, na comparação com igual período do ano anterior. A reconstrução do rebanho após dois anos de seca empurrou o plantel bovino da Austrália para o menor patamar em 30 anos, o que explica, em boa parte, o declínio nos embarques deste ano. Além disso, relata a Beef Central, “falta competitividade para a carne bovina australiana nos mercados internacionais” – a carne brasileira segue caminho aposto, já que a valorização do dólar frente ao real tornou os preços de seus cortes altamente competitivos no mercado externo.

União Europeia

De acordo com a Comissão Europeia, no ano passado os 27 países componentes da União Europeia importaram perto de 511 mil toneladas de carne de frango, 14% a menos que em 2019 e o correspondente ao menor volume dos últimos cinco anos. Uma redução decorrente, sobretudo, da pandemia, já que nos três anos anteriores as importações europeias permaneceram relativamente estáveis, com variação de 3% entre os volumes mínimo e máximo. As importações do principal fornecedor do bloco – o Brasil – também recuaram 3,3%, o que significou perto de 8 mil toneladas a menos. Apesar do volume menor, a participação brasileira nas importações europeias aumentou 12,5%, enquanto os outros quatro fornecedores perderam participação (outros fornecedores não especificados aumentaram a participação em 24,5%, mas eles foram responsáveis por apenas 2% do total importado pela UE).

Agricultura na Lua?
Enquanto a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), junto a outras organizações internacionais, lançou o Deep Space Food Challenge para ajudar a levar tecnologias inovadoras de produção de alimentos para o espaço, alguns empresários espanhóis estimam enviar uma cápsula com quatro testes de colheita para a Lua até 2022. A iniciativa é da Green Moon Project, empresa que tem como objetivo desenvolver tecnologias para atingir colheitas essenciais na Lua ou em Marte, e que irão permitir o desenvolvimento sustentável da vida no espaço. “A hipótese central é que a planta cresce mais rápido na Lua do que na Terra”, disse José María Ortega, coordenador geral da empresa. “Nossos pilares são a geologia planetária, a biologia vegetal e a engenharia aeroespacial”, destacou o empresário.

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