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O Paraná voltará a ser base de operação do comércio eletrônico do Grupo Boticário no Brasil

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O Paraná voltará a ser base de operação do comércio eletrônico do Grupo Boticário no Brasil. A companhia vai investir R$ 83,5 milhões para implantar duas unidades de e-commerce, que vão operacionalizar o comércio de cosméticos em todo o território nacional, e de um Centro de Distribuição para atender a região Sul. A implantação das unidades de e-commerce será feita em duas fases, com investimento de R$ 8,5 milhões. A previsão é que a primeira delas, que comercializará as principais marcas do grupo (O Boticário, Eudora e Quem Disse Berenice), comece a operar já em outubro, com foco nas vendas natalinas. Na segunda fase, está a implementação de uma plataforma de vendas adquirida recentemente pela companhia, que deve iniciar a operação no começo do ano que vem.


Centro de distribuição

O maior investimento do Boticário é para a instalação do Centro de Distribuição na capital paranaense, na ordem de R$ 75 milhões. Todo o abastecimento das lojas próprias, franqueadas, multimarcas e a venda direta (porta em porta) dos cosméticos da marca no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul será feito através da unidade a partir de 2022. A previsão é que a primeira plataforma de e-commerce que será instalada no Estado fature de R$ 40 milhões a R$ 45 milhões até o fim deste ano. Com a operação da segunda unidade, a companhia espera atingir um faturamento anual de R$ 270 milhões na área de e-commerce. Na terceira fase, com a implantação do Centro de Distribuição para a Região Sul, a expectativa é de um faturamento na ordem de R$ 1 bilhão.

Caminhões TatraBras

A montadora de caminhões TatraBras da República Tcheca, oficializou na última quinta-feira, 3, investimento de R$ 102 milhões até 2026 em uma planta em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. O protocolo de adesão da empresa ao programa de benefícios fiscais foi assinado pelo governador Ratinho Junior e pelo presidente da empresa, Rui Lemes, no Palácio Iguaçu. Serão gerados 300 empregos diretos no período de vigência do acordo, que prevê, ainda, preferência para contratação de mão de obra local e intercâmbio de dez estudantes brasileiros para participar de um programa de treinamento na matriz da Tatra, em Kopřivnice, na República Tcheca. A transferência de tecnologia, instalação da fábrica e início efetivo da produção estão previstos para fevereiro de 2021.

Caminhões peso pesado

A TatraBras vai produzir em Ponta Grossa veículos off-road para solos difíceis nas categorias 6×6 e 8×8, voltados para os setores de mineração, produção florestal e sucroalcooleiro. A empresa deve desenvolver, ainda, veículos pesados para as áreas militares e de defesa. A produção atenderá o mercado brasileiro, sul-americano e a África, e a expectativa de volume de negócios deve ultrapassar R$ 500 milhões nos próximos anos. Essa será a primeira planta da montadora no Brasil. O barracão de seis mil metros quadrados que abrigará a multinacional começou a ser construído há aproximadamente um ano e fica no distrito industrial de Ponta Grossa, às margens da BR-376. Num segundo momento ela também terá uma pista de teste para os veículos no município.


Volume de soja

O volume de soja embarcado pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá nos últimos oito meses já supera em 5,1% o total exportado no ano de 2019. De janeiro a agosto, foram quase 11,15 milhões de toneladas exportadas do grão. No ano passado inteiro, de janeiro a dezembro, foram pouco mais de 10,6 milhões de toneladas da oleaginosa embarcadas pelo complexo. Considerando todos os graneis movimentados, o volume chegou a cerca de 14,9 milhões de toneladas de soja, farelo e milho. Faltando ainda quatro meses para o fechamento do ano, o corredor já movimentou quase 74% do volume total registrado em 2019 – 20,2 milhões de toneladas.


Mercosuper Paraná

A feira supermercadista Mercosuper Paraná 2020 está confirmada para ser realizada em novembro no formato digital. O evento pretendia receber mais de 45 mil pessoas no Expotrade Convention Center, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e tinha a expectativa de ocorrer presencialmente ainda neste ano. Por causa da pandemia do covid-19, a feira havia sido adiada de abril para setembro. Com a contínua proibição dos eventos e a recomendação para manter o distanciamento social, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) decidiu realizar a feira pela internet entre os dias 18 e 19 de novembro deste ano.


Laboratório de inovação

O Governo do Estado lançou na última quarta-feira, 2, o projeto de criação do Laboratório de Inovação i-Lab Agro. Ligado ao Sistema Estadual de Agricultura do Paraná (Seagri), ele tem como objetivo tornar o Estado mais competitivo também na área de tecnologia para o agronegócio, da mesma forma que já é na produção de alimentos. Esta é a primeira experiência de um laboratório de inovação voltado ao tema agro dentro do setor público brasileiro. A ideia do Laboratório de Inovação i-Lab Agro nasceu na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), mas logo foi expandida para os outros órgãos do Sistema Seagri – Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) e Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa).

Área da Coopavel

A Cooperativa Coopavel, que atua em 17 municípios do oeste e sudoeste, estimou uma quebra de cerca de 10% na safra de trigo após as geadas que atingiram a região na segunda metade de agosto. Conforme fonte da cooperativa, que concedeu entrevista à Agência Safras, o rendimento agora médio está estimado em 3.200 quilos por hectare, ante 3.600 quilos previstos anteriormente. A colheita iniciou na região, com 2% da área até o momento. De acordo com relatório do dia 1º de setembro, 39% das lavouras restantes estão em fase de maturação, 45% em enchimento de grão e 14% em floração. A área final plantada foi estimada em 109 mil hectares, ante cerca de 96 mil hectares na temporada passada.

Boi gordo

O preço médio real (descontado o efeito inflacionário) do boi gordo em agosto (parcial até dia 26) no Mato Grosso atingiu o maior patamar dos últimos três anos, subindo 25%, para R$ 205,57 a arroba, na comparação com o valor registrado em agosto de 2017, de R$ 153,33 a arroba, em média. As informações são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Para o produtor, este movimento poderia significar ganho no poder de compra, já que ele recebe mais dinheiro pelo mesmo produto”, relatam os pesquisadores do instituto. No entanto, complementam, “apesar da maior precificação da arroba, os custos de produção estão mais altos”, reduzindo o poder de compra do pecuarista. Com a venda de um boi gordo, o pecuarista do Mato Grosso comprava em agosto 2,47 toneladas de farelo de soja, um recuo de 6,54% na comparação com a quantidade de 2,64 toneladas registrada em agosto de 2019.


Marfrig fecha acordo

A Marfrig fechou acordo não vinculante com a Associação Paraguaia de Produtores e Exportadores de Carne (Appec) para a formação de uma nova sociedade naquele país com o objetivo de explorar potenciais investimentos. “Os investimentos da Marfrig poderão atingir 100 milhões de dólares norte-americanos em até 24 meses”, afirmou a companhia brasileira em comunicado na última sexta-feira, 4, acrescentando que sua participação no negócio será de 85%. A empresa acrescentou que deverá contribuir com know-how em tecnologia, produção, comercialização e logística, enquanto a Appec buscará garantir uma quantidade significativa de matéria-prima, além de contribuir com conhecimentos no mercado local.


Participação do Brasil

A participação do Brasil na produção industrial mundial caiu de 1,24%, em 2018, para 1,19%, em 2019. O dado é do Desempenho da Indústria no Mundo, estudo divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Segundo a entidade, a participação do país está em trajetória de queda desde 2009 e, com a nova retração, a indústria nacional mantém perda de relevância no cenário global e passou a ocupar a 16ª posição no ranking. De acordo com os números, até 2014, o Brasil estava entre os dez maiores produtores no ranking mundial. Entre 2015 e 2019, o país perdeu sua posição para as indústrias do México, Indonésia, Rússia, Taiwan, Turquia e Espanha.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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