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Maçonaria

O Salmo 133 na Maçonaria

Grande parte do cerimonial maçônico tem sua origem, nos ritos da antiguidade, adaptado às exigências modernas.

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 SALMO 133 em Latim
Ecce quam bonum et Quam iucundumhabitare fratres in unum
Sicut unguentum in capite Quod descendit in barbam barbam Aaron
Quod descendit in ora vestimenti eius Sicut rosHermon quod descendit Iin montem Sion quoniam illic mandavit Dominus Benedictionem et vitam usque in saeculum

SALMO 133 em Português
“OH! QUÃO BOM E SUAVE É QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO.
É COMO O ÓLEO PRECIOSO SOBRE A CABEÇA. QUE DESCE SOBRE A BARBA, A BARBA DE AARÃO, E QUE DESCE À ORLA DOS SEUS VESTIDOS.
É COMO O ORVALHO DE HERMON QUE DESCE SOBRE SIAO; PORQUE ALI
O SENHOR ORDENOU A BÊNÇAO E A VIDA PARA SEMPRE.”

Grande parte do cerimonial maçônico tem sua origem, nos ritos da antiguidade, adaptado às exigências modernas. Dos ritos antigos, a influência mais visível é da hebraica. (Castelani, 1993, p.19). No dizer do citado autor, a Maçonaria moderna é considerada como a herdeira dos ritos, práticas e tradições hebraicas, a começar pelo Templo de Jerusalém, que é o arquétipo das Igrejas, e indiretamente dos Templos Maçônicos. Para que pudesse analisar o Salmo 133, denominado Salmo da Fraternidade ou da Concórdia, dividi o trabalho em duas partes. A primeira, desenvolvida de forma descritiva, procura situar dois personagens bíblicos, dentro de um contexto histórico: Aarão, citado nominalmente, e David, tido como autor do citado salmo. Da mesma forma, dois pontos geográficos também mereceram análise: os Montes Sião e Hermon.

Tanto na abertura como no enceramento da sessão Maçônica lê-se o Salmo 133, para David a união entre os irmãos deve ser o penhor de prosperidade, de satisfação. O Salmo, que é alusivo à concórdia, nos ensina que é bom, suave, que os irmãos vivam em união, como é agradável sentir a sensação do santo óleo escorrer pela fronte. Tanto o óleo, como o orvalho têm o mesmo sentido: ambos vêm do alto, do céu, do Senhor. Cair, se entende, como se não houvesse obstáculo, pois a amizade, a fraternidade deve imperar entre todos, sem reservas, barreiras ou sofismas.

A nossa fraternidade ou aquela que entendemos como tal, não deve ter o mesmo conceito do mundo profano. Pelo próprio fato de pertencermos a uma ordem à qual juramos fidelidade, já é o bastante para torna-la diferente. Aqui o meu vizinho é meu irmão (frater) e como o orvalho que cai sem obstáculo, assim deve ser também a amizade: sem sofismas, reservas. Pois só assim fazendo, teremos a certeza de que o Senhor fará derramar a vida e a Sua benção entre nós, para todo o sempre.

Yassin Taha

Dep Federal GOB

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