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Maçonaria

Liberdade

A Maçonaria tem a Liberdade como um princípio, componente de seu lema, sendo um dos requisitos essenciais para seus integrantes, somente podendo ser verdadeiramente Maçom que é livre em todos os sentidos

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A Maçonaria tem a Liberdade como um princípio, componente de seu lema, sendo um dos requisitos essenciais para seus integrantes, somente podendo ser verdadeiramente Maçom que é livre em todos os sentidos. O conceito de Liberdade pode, contudo, ser visto sob vários aspectos. Mahatma Ghandi já ensinava que “a prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.”

O Estado moderno deve garantir a liberdade civil, que abrange os direitos naturais do homem. “Entre estes se sobressaem a liberdade de ação, que permite ao cidadão fazer tudo o que não é proibido por lei e nas formas que ela determina; a liberdade de pensar e de exprimir o seu pensamento com inteira independência sobre todas as matérias, filosofia, religião, governo etc.; liberdade política para desfrutar dos direitos que a Constituição e as leis do país concede a cada cidadão; e liberdade de consciência que dá o direito de professar as opiniões religiosas que cada um acredita mais conforme com a verdade etc.”

A “Liberdade Moral”, porém, é própria e pessoal a cada indivíduo. Ela “se manifesta pelo livre-arbítrio de escolher, entre os impulsos dos apetites, dos desejos, dos interesses e das ideias da razão, tudo o que constitui o bem pelo próprio bem.” O livre-arbítrio, definido como “a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta”, contrapõe o homem à ação instintiva típica dos animais. Em outras palavras, é a possibilidade exclusiva do homem de, “entre duas ou mais razões suficientes de querer ou de agir, escolher uma delas e fazer que esta prevaleça sobre as outras.”

A verdadeira Liberdade para o homem consiste “no rompimento dos laços que o prendem estritamente às coisas materiais, convergindo-as para o aprendizado filosófico, moral e espiritual, considerando-se que que a liberdade por excelência é adquirida pela consciência do bem no reto culto do dever, e somente a satisfação de um dever cumprido nos bastaria para que pudéssemos entender que a liberdade quer dizer responsabilidade.”

“É no pensamento que o home goza de uma liberdade sem limites, porque não conhece entraves.” Nesse sentido, “a ação dá continuidade aos pensamentos, mas são os pensamentos que geram as ações. Temos, pois, duas oportunidades de corrigí-los. Primeiro, no campo criativo da mente, antes da formação das ideias. Depois dos pensamentos já formados, ou irradiados, podemos sustê-los pelo autodomínio, não os deixando tornarem-se ações, interrompendo a sua concretização.”

A mente é portanto “a oficina por onde devemos iniciar o nosso mais digno trabalho de reajuste para com nossos impulsos (…). Mas se nas primeiras investidas não pudermos dominar os pensamentos, vamos atacar as ações, pois se pensar coisas inconvenientes é falta mais ou menos grave, muito mais grave é realizar o que pensamos.” Nos dizeres da escritora Simone de Beauvoir, “o homem é livre; mas ele encontra a lei na sua própria liberdade.”

Com base em obras de N. Aslan, J.A. Cícero de Sá e A.A. Marinho. 

Responsável: Loja Maçônica Perseverança – Paranaguá – PR ([email protected])

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