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Maçonaria

Evasão de Maçons

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Na história conhecida da Maçonaria, pelo menos desde que se vem contando os Maçons, o número de membros na nossa Fraternidade sempre oscilou, subindo e descendo. Mas, à medida que o número de membros começou a declinar, surgiu um problema jamais enfrentado. Mais ou menos no meio do século XX, uma Loja na Austrália estava lidando com o mesmo, ou pelo menos um problema similar de declínio de membros e interesse. Eles perceberam que a razão pela qual o número de membros estava declinando era que os seus próprios membros não entendiam o que a Maçonaria realmente era; que como resultado, a Loja tinha sido transformada em algo completamente diferente do que pretendia ser; e, que os membros e possíveis membros eram apáticos sobre essa organização chamada Maçonaria.

Eles notaram que a ênfase tinha mudado de companheirismo, estudo filosófico e desenvolvimento espiritual para discussões superficiais sobre tópicos mundanos. Eles insistiram que se a Fraternidade retornasse ao que eles acreditavam que uma vez fora, os homens, tanto membros quanto não-membros, seriam atraídos, e o problema se resolveria por si mesmo. Eles insistiram que os homens eram atraídos por coisas que eles consideravam valiosas e que os membros da Loja deveriam ser retratados como sendo de imenso valor a fim de atrair homens que se beneficiariam do crescimento intelectual e espiritual que a Fraternidade oferece.

Colocando a sua teoria em prática, criaram uma Loja com ênfase nas discussões intelectuais da filosofia e história maçónicas, eliminando assim muitas oportunidades de desviarem do objetivo. Por todos os lugares, havia muitos maçons que não estavam realmente felizes com o que estava acontecendo nas suas Lojas. Quando finalmente conseguiam tornar-se membros da Fraternidade, ficavam desiludidos. Quando viram o que os maçons realmente faziam nas suas reuniões, ficaram muito desapontados.

Eles tinham esperado cerimónias majestosas e impressionantes; discussões profundas de assuntos que os desafiariam mentalmente; e a oportunidade de aprender sobre grandes mistérios aos quais, de outra forma, não teriam tido acesso.

Eles aprenderam a ser mais exigentes com os seus membros e discutir assuntos mais esotéricos e filosóficos, além de enfatizarem a excelência na experiência iniciática transmitida. Eles se enquadraram no guarda-chuva que alguns chamam de “Restauração Maçónica” e organizaram-se para promover esses ideais. Estaremos vivenciando, em pleno século XXI, situação semelhante à vivenciada por aquela Loja na Austrália? Se sim, o que poderei fazer? Eis a pergunta que fica e que devemos viver com uma nova posição e uma nova Maçonaria com base nas mudanças e modernizações.

Yassin Taha

Dep.Federal GOB

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