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“ATÉ QUANDO?”

A coluna desta semana abordaremos o fato ocorrido de violência contra mulher, o estupro praticado no parto, pelo anestesista, e as medidas de precauções e proteção das mulheres parturientes

Publicado

em

Por Paulo Henrique de Oliveira

Com a contribuição da Advogada Lívia Moura

A coluna desta semana abordaremos o fato ocorrido de violência contra mulher, o estupro praticado no parto, pelo anestesista, e as medidas de precauções e proteção das mulheres parturientes.

Em data de 10 de julho do presente ano, o médico anestesista Giovanni Quintella, foi flagrado através de vídeo gravado por enfermeiras que já desconfiavam da conduta criminosa do médico.

As enfermeiras esconderam um celular e capturaram a imagem do médico estuprando a parturiente.

O médico agia da seguinte forma: ao anestesiar a parturiente ele aplicava doses muito maiores, pois isso fazia com que as mulheres ficassem dopadas, o que é o contrário do que acontece em uma cirurgia cesariana, onde a mulher permanece acordada.

Ao dopar as parturientes, o médico anestesista cometia os crimes sexuais. Estima-se, ao menos, mais cinco vítimas do médico.

A importância de falar sobre esse assunto, é a informação que existe uma lei que garante acompanhante ao parto. É a lei nº 11.108/2005, essa lei garante à toda gestante um acompanhante no parto, seja ele parto normal ou cesariana, sendo que a presença do acompanhante não pode ser negada por ninguém do corpo cirúrgico. O acompanhante pode ser mãe, pai, companheiro, companheira, ou qualquer pessoa de confiança, sem ser necessário laço de parentesco.

Portanto, se você é parturiente, tem uma parente ou uma amiga, informe a ela os seus direitos, para maior proteção da mulher.

Não é admissível que em pleno século XXI, ainda haja abusos como esse. Não é admissível que uma mulher não tenha o direito de sair na rua com a roupa que quiser sem sofrer abuso; não é admissível uma mulher ter medo de sair na rua por medo de estupro, e principalmente, não é admissível culpabilizar a vítima do estupro.

Conhecimento é poder.

Brasil, 15 de julho de 2022 , 666  mil mortes por COVID-19, e 13,9 milhões de desempregados, e epidemia de dengue.

Paulo Henrique de Oliveira é mestrando em administração pública, pós-graduado em direito administrativo, com MBA em gestão pública, extensões em ciências políticas, direito eleitoral e ciências sociais, e graduações nas áreas de administração de empresas, gestão de negócios, ciências políticas, e direito. É o Executivo do Podemos no Estado do Paraná, Ex Secretário de Saúde de Paranaguá, e atual Secretário de Saúde de Matinhos.

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