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“APAGÃO DA VACINA”

Diversos municípios do Paraná concentraram esforços para acelerar a vacinação contra a COVID-19.

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Diversos municípios do Paraná concentraram esforços para acelerar a vacinação contra a COVID-19. Veículos, equipes de profissionais de saúde fixas e itinerantes, escalas extras de servidores para os finais de semana, guardas municipais, agentes administrativos e todo aparato da máquina pública de prontidão para o avanço da vacinação. Falta apenas uma coisa: A VACINA.

O Brasil viveu um abril arrasador, o mês mais crítico desde o início da pandemia de covid-19, e ainda sendo apenas o quarto mês do ano, fez de 2021 o ano mais letal desde o início da crise sanitária que já matou quase 400.000 pessoas (mais de 3.000 em menos de 24 horas), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. 

A cada avanço, a falsa sensação de superação, faz voltar à estaca zero todo avanço concentrado dos profissionais de saúde em salvar vidas. Cada vez que os números baixam, mesmo que timidamente, medidas são relaxadas, o descaso popular é restabelecido, e os números voltam a crescer, se colocando, às vezes, superiores aos de antes do referido “avanço”.

Enquanto Estados Unidos se organiza para vacinar a população já na faixa etária dos 16 anos, o Brasil, sem se organizar, está prestes a vivenciar, de guarda baixa, a terceira onda de Covid19. Considerando a proximidade do dia das mães, os especialistas preveem uma onda de casos ainda maior que as anteriores.

O Estado do Paraná recebeu nesta quinta-feira, 29 de abril, 309.200 doses de imunizantes: 6.200 doses da Coronavac/Butantan, e 303.000 da Astrazeneca/Fiocruz, a qual, apesar de elevada, é insuficiente para a necessidade do Estado.

Desde o início da vacinação, foram imunizadas apenas 17.730 pessoas diariamente. Em abril, com ritmo um pouco mais acelerado, foram 25.705 vacinados por dia. Ainda muito longe da capacidade máxima do sistema de saúde paranaense. No mês de maio, o governo federal estima a entrega 32 milhões de doses aos estados, 30% a menos do que a previsão inicial, de 46 milhões.

A CPI da Covid-19, presidida pelo Senador Renan Calheiros (condenado à perca do mandato e dos direitos políticos por enriquecimento ilícito e vantagem patrimonial indevida em 2017), que é pai do Governador de Alagoas, caminha a passos de tartaruga, investigando apenas quem politicamente aprouver os integrantes da comissão. Enquanto assistimos o “Lobo” cuidar das ovelhas seguimos na esperança de dias melhores, com VACINA PARA TODOS.

Paulo Henrique de Oliveira é mestrando em administração pública, pós-graduado em direito administrativo, com MBA em gestão pública, extensões em ciências políticas, direito eleitoral e ciências sociais, e graduações nas áreas de administração de empresas, gestão de negócios, ciências políticas, e direito. É o Executivo do Podemos no Estado do Paraná, Ex-secretário de Saúde de Paranaguá, e atual secretário de Saúde de Matinhos.

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