Salve o agro
Com capacidade produtiva incontestável, o agronegócio tem conferido fôlego à economia do Brasil. Com mão de obra farta, estimada em 19 milhões de pessoas, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o PIB Agropecuário cresceu 13,4%, segundo o IBGE – contra o leve acréscimo de 0,9% da indústria, por exemplo, e 1% do próprio PIB nacional.
Em muito, isso se deve à produtividade no campo. A previsão de safra recorde de grãos para a temporada 2016/17, estimada em 218 milhões de toneladas, entre janeiro e março deste ano. Na balança comercial o agro também é destaque. Dos 10 principais itens da pauta de exportações brasileiras em 2017, sete vêm do campo: soja, açúcar, carne de frango, celulose, farelo de soja, café e carne bovina.
Na opinião do presidente da Organização das Cooperativa do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, o campo ainda é capaz de fazer ainda mais pela economia. “Em mais de 120 municípios paranaenses, as cooperativas são as maiores empresas e arrecadadoras de tributos, cujos resultados também geram oportunidades de trabalho às pessoas e desenvolvimento socioeconômico às comunidades. O resultado dessa força gera efeitos multiplicadores em toda a sociedade, com melhor distribuição de renda e mais qualidade de vida”, destaca.
Temer não escapa?
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, diz que os golpistas, liderados por Michel Temer e Aécio Neves, tomaram o Brasil como refém para tentar escapar e resolver seus problemas criminais. Ela avalia ser pouco provável que Temer escape diante de todas as denúncias de corrupção. Mas lembra da ‘instabilidade’ do judiciário que, diz ela, tem dois pesos e duas medidas.
Requião no ataque
“Nunca vi cabeça de bacalhau, enterro de anão e tucano preso. Sou extremamente cético quanto ao futuro da Justiça no Brasil. Corporativismo”, diz em seu Twitter o senador Requião, do PMDB.
Com isso, ofende o Judiciário, pois o acusa de tratar seletivamente a política e de se transformar em instrumento de combate político ao PT.
Complicou
Em busca de um acordo de delação premiada, o ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho disse à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o esquema de corrupção investigado pela Operação Carne abasteceu campanhas eleitorais dos deputados federais Osmar Serraglio, Hermes Frangão Parcianello, João Arruda e Sergio Souza, todos do PMDB.