Fábio Campana

Clima de velório

Reunião desanimadora no PT nativo. Clima de velório. O partido dificilmente terá quadros para fechar as chapas nas eleições proporcionais...

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Reunião desanimadora no PT nativo. Clima de velório. O partido dificilmente terá quadros para fechar as chapas nas eleições proporcionais (deputado federal e estadual) e a saída apontada é a coligação com as siglas aliadas ao petismo: PCdoB, PV, PDT e o PMDB de Requião.

A senadora Gleisi Hoffmann sequer foi ao encontro e mandou avisar que não vai disputar a reeleição. O candidato ao Estado deverá ser Rosinha, atual presidente estadual. O partido também não tem candidato, por enquanto, para a disputa das duas vagas ao Senado. Presentes na reunião somente os deputados Professor Lemos, Tadeu Veneri e Zeca Dirceu.

O deputado Ênio Verri, que não foi ao encontro, vive às turras com Zeca Dirceu, acusando-o de invadir sua base eleitoral e cooptar os prefeitos ligados a ele.

Já que tá…

Ora, pois, Osmar Dias não deve mesmo sair do PDT. Não há opção viável ou confiável. O PSB seria um destino que lhe agrada, mas a carta do presidente estadual, Severino Araújo, cortando compromisso, mais a condição de base do governador Beto Richa esfriaram o seu entusiasmo.

…que fique

O Podemos, do irmão Alvaro Dias, era outra grande possibilidade. Mas não agregaria muito a Osmar em tempo de tevê e alianças. Por isso tudo e pelas dificuldades em conduzir um novo partido, Osmar Dias vai acabar ficando mesmo no PDT. Como diz um assessor influente na campanha, “já que tá que fique”.

Requião protege

Requião se mantém solidário com Rodrigo Rocha Loures, que foi seu secretário quando era governador. Não admite processo na comissão de ética contra o ex-deputado flagrado com mala de dinheiro recebida da JBS. O juiz Jaime Travassos Sarinho aceitou a denúncia e transformou Rocha Loures em réu.

Gleisi na chincha

A Petrobras, assistente de acusação da Procuradoria-Geral da República, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal documento em que afirma esperar as condenações da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, e de seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, e quer que o casal devolva no mínimo R$ 1 milhão de valores desviados da estatal.

 

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