Amor, vou facilitar as coisas para você me encontrar. Talvez eu esteja comprando ingressos para o teatro, no supermercado, parada no semáforo ou, quem sabe, dando um mergulho no mar. Ando por aí. É só me perceber. Hoje, já não faço planos nem traço caminhos, porque descobri que o melhor da vida acontece no inesperado, naquilo que surge sem qualquer planejamento. Também abandonei a mania de querer laçar a vida, de ter o controle. Não controlamos nada, e talvez aí resida a graça: a tal caixa de surpresas.
Você pode ser alto ou baixo, pouco importa, desde que traga consigo um mínimo de romantismo. Disso não abro mão.
Envie-me poemas. Se forem seus, melhor ainda. Se os versos retratarem a nossa intimidade, entrarei em êxtase. Aproveite e mande também links com músicas suaves e marcantes para lembrar de você nos momentos em que não estiver comigo.
Gosto de flores. Não precisam ser buquês: uma flor já me encanta, como aquela rosa roubada de um jardim. Algo que demonstre um desejo sincero de me agradar.
Beije-me muito. Sem reservas, sem parcelamentos. Não tenha preguiça de unir seus lábios aos meus. Será um silêncio providencial, em que as palavras serão trocadas pelo sentir.
Não é difícil se relacionar comigo. Apenas me salve do marasmo dos dias e traga frescor à rotina.
Entrego-me com facilidade. Nada é mais estranho do que tentar se proteger de um possível amor por medo de se ferir. A experiência já mostrou que toda relação traz um pacote de dias brandos e turbulentos. Tudo certo. Assim é a vida.
A você cabe me encontrar. Não se distraia com romances passageiros, com paixões efêmeras, com sentimentos que não preenchem o vazio. Ajuste o foco, consulte o oftalmologista, troque as lentes dos óculos, se for o caso, e faça as pupilas cruzarem com as minhas.
Sou alta, baixa, loira, morena, negra, ruiva. Visto 38, 40, 42, 44. Cabelos curtos ou longos. Sou magra ou posso estar acima do peso. Atendo por Sônia, Regina, Letícia, Manoela, Patrícia, Vera, Isadora, Maria, Bianca…
Estou aqui à sua espera.